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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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14 de maio de 2009

Silvestre, exótico ou doméstico, qual a diferença?


Conforme prometemos, a série de nossas publicações sobre galináceos, devemos antes de tudo, orientar sobre as frequentes dúvidas por estudantes, amantes de animais e até mesmo técnicos da área de agropecuária. Pois muitas das vezes, nos deparamos com pessoas que não sabem diferenciar, e principalmente sobre comercialização, manejo e domesticação de animais, pois muitos podem está protegidos e incluídos na lei de crimes ambientais.
Qual a diferença entre um animal silvestre, um animal exótico, um animal doméstico?

I - Animal Silvestre: são aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais.
Exemplos: mico, morcego, quati, onça, tamanduá, ema, papagaio, arara, canário-da-terra, tico-tico, galo-da-campina, teiú, jibóia, jacaré, jabuti, tartaruga-da-amazônia, abelha sem ferrão, vespa, borboleta, aranha e outros cujo acesso, uso e comércio são controlados pelo IBAMA.

II - Animal exótico: são aqueles cuja a distribuição geográfica não inclui o Território Brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado selvagem, também são consideradas exóticas. Outras espécies consideradas exóticas são aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado expontaneamente em Território Brasileiro;
Exemplos: leão, zebra, elefante, urso, ferret, lebre-européia, javali, crocodilo-do-nilo, naja, piton, esquilo-da-mongólia, tartatuga-japonesa, tartaruga-mordedora, tartaruga-tigre-d'água, cacatua, arara-da-patagônia, escorpião-do-Nilo, entre outros;

III - Animal doméstico: são aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou.
Exemplos: gato, cachorro, cavalo, vaca, búfalo, porco, galinha, pato, marreco, peru, avestruz, codorna-chinesa, perdiz-chucar, canário-belga, periquito-australiano, abelha-européia, escargot, manon, mandarim, agapornis, entre outros.

Os itens citados, estão disponível em: http://www.ibama.gov.br/fauna/animais.htm, é preciso conhecer o que preceitua a legislação e para os que pretendem entrar no ramo comercial ou doméstico devem buscar orientação ao um técnico especializado ou fontes especializadas.
Vejam a Relação de animais considerados domésticos, de produção ou sinantrópicos pelo IBAMA para fins de operacionalização de suas ações, disponível em:
Sobre o manejo na criação de Faisão, disponível em:

5 comentários:

  1. Boa noite,
    Gostaria de saber se os Agapornis já estao sendo considerados como animais domésticos, pois até pouco tempo eram considerados como exóticos, em seu site já está como doméstico.

    Agradeço pela atenção.


    Rodrigo.

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  2. Olá, venho acompanhando este blog, muito bom para pesquisar. Gostaria de saber por voces não falam de animais de estimação e de compania.
    Katia Brum - Ceilandia-DF

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  3. Gostaria de saber alguma coisa sobre os gatos e se as informações de doenças com os pelos são verdade.
    Mirtes Starnek
    Presidente Prudente/SP

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  4. Olá Katia, obrigado por nos visitar.

    Voce tocou num assunto interessante para esse blog. Alguns autores e especialistas classificam de forma diferenciada o que é animais de “companhia” ou de “estimação”, não vamos entrar no mérito da questão, pois não temos habilidade para tal resposta, até porque o espaço não permitiria diante da complexidade desta diferenciação.
    São vários os estudos que apontam os benefícios de se ter um animal de estimação. Para o ser humano, na atualidade, é bem diferente do que se tinha há alguns séculos, ou até anos, atrás, vai muito além da simples companhia. Desde os primórdios, que o Homem parece gostar da companhia de certos animais. A utilidade dos animais de companhia é principalmente levar o homem a estar em permanente contato com a natureza. Em 2004 estudos apresentados numa conferência internacional organizada em Glasgow (Reino Unido), revelavam que pessoas em modo geral, que possue um animal de estimação, gozam de melhor saúde e, por conseguinte, vão menos ao médico.
    Como Técnico em Agropecuária, levo em consideração a Classificação das Funções Produtivas dos animais domésticos, e nesta diferenciação, englobo neste contexto, a Função Efetiva. Segundo Domingues (1968), alguns animais eram meros animais efetivo, como os cães e gatos, que eram habitantes do lar, amigos e companheiros do homem, que aliás, parece ter sido o primeiro serviço ou utilidade que o animal prestou ao homem primitivo. Os animais, primeiramente criados, não serviram apenas como companheiros ou tabus, eram também objetos de veneração religiosa. Na função efetiva, incluir-se muitos animais, no entanto, devemos levar em conta e respeitar as leis de crimes ambientais.
    Espero de respondido. Abraços.

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  5. Oi Mirtes,que bom ter nos visitados:

    Sobre os Gatos, Domingues (1968) resumia assim: “É na vida livre, sem trabalho, ele vem acompanhando o Homem desde séculos”.

    A taxonomia não é complexa, exige atenção. O Gato (Felis catus) é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação e ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e até mesmo, de alguns insetos.
    Para alguns autores, a primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie, pode ser oriunda do continente africano, onde surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.
    Para Domingues, sua origem é das mais incertas.

    Dizem existi cerca de 250 raças de gato doméstico, no entanto, diz Domingues: “Muito refratária em geral, a seleção consciente e rigorosa – vagabundo e anti-social, é ele propenso a ligações sexuais espontaneas e incógnitas, donde o natural abastardamente dos tipos puros”. Por isso, as raças de gatos, embora pouco numerosa, são de diferenciação dificil ou menos fácil do que poderia parecer.

    Alguns felinos podem desenvolver severas reações alérgicas quando submetidos a determinadas medicações, dizem os veterinarios. Muitos humanos são alérgicos à glicoproteína, presente na saliva dos gatos e transmitida em contato com a pele ou com o pelo do animal. A glucoproteína , pode gerar espirros, irritação das vias respiratórias e, em casos mais agudos, asma, rinite e outras reações alérgicas. Além disso, existem algumas raças de gatos que produzem pequenas quantidades da proteína responsável pela reação alérgica, não causando, deste modo, problemas às pessoas sensíveis.
    Outra doença é a toxoplasmose, que é uma zoonose de distribuição mundial. Trata-se de uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e de produção, incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos e cabras). Usualmente, os gatos são responsabilizados pela transmissão direta da toxoplasmose aos humanos, mas pesquisas atuais indicam que na maioria das vezes essa acusação é incorreta, tendo em vista que o Toxoplasma gondii, causador da doença, necessita de um período de incubação após ser expelido pelo organismo do animal, por meio das fezes secas do animal. Por iss, é importante, manter o gato em um ambiente higienizado, com limpeza diária de sua caixa de areia, para não haver preocupação em adquirir essa zoonose. Humanos podem ser infectados via oral, ao não lavar as mãos corretamente depois de limpar a caixa de areia do animal.
    Ufa!!! Espero que tenha respondido.
    Abraços

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