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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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23 de setembro de 2010

Segurança do trabalho nas áreas rurais (NRs) - Parte I

As máquinas


Para iniciar a nossa série de postagem sobre as NRs (Normas Regulamentadoras), queremos aqui esclarecer que os assuntos são resumos de nossas pesquisas e estudos. Logicamente será de forma simplificada e resumida, pois não temos especialização especifica. Na verdade, todos os conteúdos são partes de nossa preocupação com legislação e a complementação de nossos conhecimentos, que outrora nos faltou, ou simplesmente, não foram abordados nos conteúdos dados na época em que éramos aluno do CTUR/UFRRJ. Sabemos que tal matéria fazia parte da grade curricular, no entanto, podemos confessar aqui, que na disciplina Gestão e Legislação pouco foi assimilado sobre a matéria (falavam-se tudo, menos do que se interessava).
Na disciplina Mecanização Agrícola, na parte prática, tudo se aprendeu sobre o funcionamento das maquinas e seus implementos, emboramente a segurança do trabalho e suas normas regulamentadoras não tenham sido abordados, talvez, por serem disciplinas distintas e módulos curtos. .
Em nossas pesquisas, chegamos a conclusão que quando se estuda a relação homem-máquina na área rural, o trator ocupa uma posição de destaque. A frota brasileira de tratores não está projetada de acordo com as necessidades do trabalhador, mais sim, com as do trabalho. O tratorista tem que, ao mesmo tempo, controlar os implementos e manter o trator alinhado, enquanto é submetido, durante horas, ao sol, à chuva, ao frio, à poeira e fumaça do escapamento, além de um nível de ruído e vibrações desumanos (VITÓRIA, 2000).
Segundo Leonardo de Almeida Monteiro, o antigo conceito de tratorista, aquele operário que somente dirigia o trator, está totalmente ultrapassado. Alguns anos atrás essa filosofia foi substituída pelo operador de máquinas, atribuindo a esse profissional não somente a função de movimentar o trator, mas também fazê-lo de forma correta, consciente e segura. Embora haja pouca informação e raros trabalhos de pesquisa nesta área, não é difícil se verificar na prática a importância dos acidentes de trabalho envolvendo tratores agrícolas, o que pode ser comprovado pela elevada frequência e gravidade dos mesmos.
Não só os acidentes, mais também as doenças são fatores preocupantes quando se trata da segurança do trabalho (ruídos, movimentos repetitivos, limites físicos, etc.). Alguns autores citam o termo Ergonomia, que é a definição do estudo da adaptação do trabalho ao homem. Não vamos entrar no mérito, o assunto é complexo e antigo, devemos entender apenas os conceitos básicos: que a ergonomia é capaz de dar sustentação positiva às formas de administrar a produção e diminuir a incidência de acidentes e traumas oriundos do trabalho (COUTO,1996). O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais). O que consta é que ele, na época, foi discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. Na Inglaterra em 1949, a Ergonomics Research Society (Sociedade de Pesquisa em Ergonomia) definiu Ergonomia, como o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento. De acordo com Schlosser e Debiasi (2002), os conhecimentos sobre ergonomia provocaram novos conceitos, os quais levaram os fabricantes a oferecer modelos de tratores com maior conforto e segurança, no sentido de localização de comandos e instrumentos.
Quanto as NRs, não é oportuno a extensão do “lecionamento” apenas em nível superior, pois os que operam as “máquinas”, a maioria está na escala secundária de conhecimentos. É fato, de que alunos de escolas agrotécnicas, adquiram apenas alguns fundamentos básicos de inúmeras matérias, dentre elas, a mecanização agrícola. É fato também, que muitos completam apenas os módulos de seu interesse e não chegam a completar os cursos, ou simplesmente, depois de formados, irão trabalhar em empresas ou propriedades rurais, sem os conhecimentos básicos sobre a segurança do trabalho, muitos até, sem oportunidades, trabalham sem o devido registro profissional.

Isso é o que iremos abordar em nossas próximas postagens. Na barra lateral do blog (esquerda), tem uma enquete sobre o assunto e divulgaremos os resultados após a ultima postagem.

Para os leitores e seguidores do blog, iremos disponibilizar (em PDF) o livro PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM TRATORES AGRÍCOLAS E FLORESTAIS, organizado pelo Professor Leonardo de Almeida Monteiro da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça e outros de várias instituições de ensino superior.
Para receber, envie e-mail para tecnicoemagropecuaria_blog@hotmail.com .

No e-mail diga a sua escola onde estuda ou empresa que trabalha como técnico.

22 de setembro de 2010

Dia do Técnico Agropecuário, parabéns para todos


Em 1812, foi criado o primeiro Curso de Agricultura no Brasil (na Bahia). Inicialmente no jardim Botânico tendo o Professor Domingos Borges de Barros ministrado os estudos de botânica e agricultura no Curso de Filosofia.
Em 1877, cria-se a Primeira divisão de níveis educacionais, elementar (operários e regentes) superior (veterinários, agrônomos e engenheiros).
Em 1890, vem a Primeira grande reforma no ensino, promovida por Benjamin Constant.
Em 1909, o governo de Nilo Peçanha através do Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909 criou a rede nacional de formação de profissionais de nível técnico no Brasil.
Hoje, temos a Lei nº 11.940, de 2009, onde estabelece o dia 23 de setembro como Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico e declara o ano de 2009, como Ano da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil.

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA - ÁREA DE ATUAÇÃO
-  Em institutos e empresas de pesquisa e desenvolvimento: Prestar assistência técnica no desenvolvimento de projetos tecnológicos agropecuários;
-  Em empresas que prestam assessoria e acompanhamento agropecuário: Desenvolve programas de nutrição e manejo alimentar em projetos zootécnicos;
- Em empresas e indústrias que atuam no complexo agroindustrial: Adquirir, preparar, transformar, conservar e armazenar matéria-prima e produtos agroindustriais;
- No desenvolvimento de empreendimentos agrícolas próprios: Cultivar sistemas e plantios abertos ou protegidos, produzir mudas (viveiros) e sementes;
- Planejamento de ações referentes aos tratos das culturas: Planejar e acompanhar a colheita e a pós-colheita, elaborar projetos topográficos e de impacto ambiental, prestar assistência técnica e atuar na administração rural.

COMPETÊNCIA TÉCNICA
O Profissional em Agropecuária deverá desenvolver e aplicar, com senso de julgamento e ética, as habilidades, informações e conhecimento das condições locais e regionais, o domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna, buscando uma exploração e gerenciamento dos recursos naturais de forma não impactante, com competências que venham a favorecer um permanente aprimoramento profissional e acompanhamento das mudanças freqüentes e desenvolvimento no cenário agrícola, com vistas à qualidade e a sustentabilidade econômica, ambiental e social.

MERCADO DE TRABALHO
O técnico em agropecuária exerce atividades tanto na Zootecnia quanto na agricultura. Por isso, trata-se de um profissional altamente versátil. Após a formação e devidamente registrado nos CREAs, o profissional está qualificado para atuar nas seguintes áreas: Olericultura, Culturas Anuais, Culturas Perenes, Avicultura, Cunicultura, Caprinocultura, Apicultura, Suinocultura e Bovinocultura

Parabenizamos todos os colegas Técnicos Agropecuários, que com seu trabalho contribuem para a saúde da população e para o equilíbrio do meio ambiente.

9 de setembro de 2010

Chegamos a 50 mil visitas! Agradeço todos os visitantes, seguidores e leitores que de alguma forma colaboraram. Aumenta a nossa responsabilidade para as próximas postagens.