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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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18 de abril de 2012

A besta


Um dos fatos que nunca contamos aqui aconteceu em nossas andanças por Minas Gerais. Na ocasião buscávamos informações sobre a planta ora-pro-nobis. Nessas andanças encontramos figuras autenticas que representam a nossa diversidade cultural. E uma das coisas que nos chamou a atenção foi à expressão “essa é minha besta de carga”, expressão essa que não é comum naquele Estado, referindo-se a um burro carregador de bananas. Logicamente não podíamos interromper a deliciosa conversa, pois entre uma fala e outra, comíamos bananas ouro. Também não podíamos concordar que aquele belo animal seria uma besta, não nos competia tecer a nossa opinião.

O Crítico, lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor e ensaísta brasileiro, Aurélio Buarque de Holanda, melhor define os verbetes:

Equídeos: Diz-se de, ou espécime dos equídeos, família de perissodátilos que inclui os cavalos, asnos e zebras.
Jumento: Mamífero equídeo, como animal de tração e carga; asno, “burro”, jerico, jegue.

Besta: Quadrúpede, sobretudo o de grande porte

É comum a terminologia e expressões populares, na generalização dos asininos:

“... Asno, burro, jumento ou jegue são nomes vulgares do mesmo animal”.

...“Os cavalos, jumentos e burros, são bestas de carga”.

Ora, o burro é um muar; a generalização na expressão popular e nos dicionários certamente é um equivoco, pois geneticamente, é um animal hibrido originário do cruzamento de duas espécies diferentes: assinino (jumento) e um equino (égua). Portanto, não é o mesmo animal.
Quanto à expressão besta, não nos parece o melhor juízo a referência feita aos nossos admiráveis equídeos.
Aurélio refere-se ao um quadrúpede de grande porte e não faz a referência a um equídeo.
A expressão besta, no sentido bíblico, é figura demoníaca, e não seria justa a comparação com os equídeos.
Besta é figura citada no Apocalipse de São João e sobre a simbologia, ele se diverge. O Apóstolo descreve:

A besta que subiu do mar e como um monstro de sete cabeças e dez chifres; era semelhante ao leopardo com pés de urso e boca como a do leão”.

Quanto à besta que subiu da terra, como monstro de dois chifres; semelhante aos cordeiros e que falava como dragão”

A palavra besta no sentido popular é expressada em algumas regiões brasileiras, sobretudo no nordeste, referenciando aos cavalos e jumentos que muito trabalham e suportando cargas além de seus pesos corporais. Também não seria justa a referência para animais, que muito são úteis ao homem ao longo do tempo. Então seriam divinos e não demoníacos, como a besta.





5 de abril de 2012

Dicas importantes para uma boa aprendizagem (parte II)


 

Antes de iniciamos aqui nossas dicas, queremos dizer que as diatribes expostas em algumas ocasiões, não direcionam e não generalizam as instituições, que por vezes, são mal dirigidas por ineptos, por um determinado tempo. Não existem escolas ruins, e sim, maus e desinteressados alunos. Vivi isso na carne, não por parte da escola frequentada, mais sim da direção dela. Aproveitamos e sujeitamo-nos ao comportamento de um néscio, para mostrar o quanto somos capazes de superar e resistir, mesmo com algumas dificuldades. Logicamente, a maturidade ajudou, e isso, não permitiu que abandonássemos os objetivos. Jovens também podem resistir, com disciplina, se por acaso, um dia tiver a sua frente esses anômalos.

Aqui vão as nossas dicas:

1) Procure não estudar vários assuntos de uma só vez, principalmente no inicio. Isso é extremamente prejudicial, atuando negativamente na sua linha de raciocínio;

2) Faça com que seus estudos tornem-se um hábito (uma obrigação) diário. Não deixe que nada interfira nesse hábito salutar e necessário a você que almeja concluir seu curso com brilhantismo;

3) Não estude por horas a fio. Procure reservar de uma ou duas horas diárias, afinal, você já ficou o dia inteiro na escola. Não seja apressado nos estudos. Cada trecho de aulas não deve ser apenas lido, analise. Escolha local adequado para estudar, bem iluminado e isento de ruídos que possam atrapalhar sua aprendizagem;

4) Alguns professores não são adeptos de escrever na lousa, então preste atenção as aulas. Procure não escrever nada enquanto são explanados os assuntos, ele vai repetir. Dos assuntos apresentados, faça pequenos tópicos e se o professor se alongar, uma boa dica, é interromper com perguntas, mas dentro do assunto, ele vai gostar da sua atenção;

5) Tome o cuidado com palavras balbuciadas. Alguns professores usam dessa “estratégia pedagógica”, com palavras técnicas, para testar a sua atenção. Uma única palavra às vezes, é suficiente para lhe derrotar numa prova ou teste, pois o seu vocabulário técnico deve ser apurado, afinal você vai usá-lo profissionalmente quando formado;

6) Mantenha seus materiais de estudos (apostilas, folhas suplementares com anotações e resumos) bem ordenados, de forma a que qualquer consulta possa ser feita com rapidez. Quando o professor apresentar e lhe oferecer um assunto escrito, primeiramente faça a leitura na integra. Após isso, releia-o enfocando os pontos principais; destaque-os fazendo anotações numa folha em separado. Essa técnica de estudo é recomendável, pois fará com que você memorize e grave com maior facilidade. Isso é importante, ele não só lhe ofereceu os escritos, mas também comentou em aulas e vai lhe cobrar na prova. No dia da prova, seja especifico e sucinto nas respostas, não se alongue;

7) Nunca estude naqueles dias em que suas condições orgânicas forem desfavoráveis, descanse. Sono, cansaço, por exemplo, são fatores que contribuem para que o rendimento escolar seja negativo no dia posterior, você vai dormir em sala de aulas; e se tiver aulas a campo, você não vai render.

Não esmoreça e estude com afinco. Lembre-se que sua aprendizagem depende única e exclusivamente de você, sua boa vontade e perseverança. Mesmo nos cursos bem estruturados, dúvidas, temos certeza, irão surgir. E quando surgirem, não se esqueça que os professores estarão prontos para ajudá-lo, bastando que você os procure.

Essas são nossas dicas. Queremos desejar um bom curso, e o aproveitamento é digno de seu esforço.

4 de abril de 2012

ANDRÉ VOISIN


Nasceu em 7 de janeiro de 1903 em Dieppe, porto marítimo da Normandia (França).

Filho de agricultores herdou o gosto pela terra. Graduou-se em bioquímica pela Escola Superior de Física e Química de Paris, em 1924, de onde saiu para o serviço militar na marinha francesa. Trabalhou numa indústria de borracha, assumindo o cargo de químico industrial de artefatos de borracha.

Depois de lutar na Segunda Guerra Mundial, casou com Marthe Rosine, em 1943.

Terminada a guerra, André Voisin se dedicou a pôr em ordem a fazenda da família, chamada Le Talou, de 130 hectares, propriedade da mãe dele, O sucesso de sua dedicação na propriedade, com o uso da rotação de pastagens, tornou o local um belo ponto de visitas de pecuaristas de vários locais da Europa.

Sua curiosidade de espírito e o desejo contínuo de aprender levaram André Voisin a ler muito. E assim, em forma simples, porém seguro de suas pesquisas, Voisin chegou às conclusões sobre rotação dos pastos e o uso racional de fertilizantes.

A partir de 1951 foi convidado a dar conferências em vários países, entre eles Alemanha, Canadá, EUA, Inglaterra e Irlanda. Em 1957 publicou sua primeira obra de interesse agrícola, chamada Produtividade do Pasto. A partir daí recebeu diversas honrarias internacionais e publicou muitos e importantes livros. Suas obras, escritas em francês, foram traduzidas em vários idiomas.

A Academia de Agricultura, em Bonn, na Alemanha, conferiu-lhe o Título Doutor Honoris Causa. Voisin foi o primeiro a receber esta honra, depois do celebre cientísta Louis Pasteur.
Poucos cientistas no mundo são distinguidos com a honraria da reedição de suas obras tanto tempo depois de sua morte e tanto tempo depois da data inicial de lançamento.

André Voisin, morreu em Cuba, em 1964, durante viagem para ministrar cursos na Universidade de Havana.

Dicas importantes para uma boa aprendizagem (parte I)



Todo o início de ano é comum esse blog receber e-mails de “bixos” (novos alunos) de cursos técnicos de agropecuária ou de agroecologia, de todo o Brasil; fazerem perguntas ou solicitar dicas para se fazer um bom curso nessas áreas especificas. Podemos confessar aqui, que muitas das vezes quando líamos esses e-mails, ignorávamos, tendo em vista que isso não nos competia, diante de nossa não obrigação ou formação pedagógica para tal. Todas as instituições de ensino têm suas grades curriculares definidas e profissionais para as orientações pertinentes.
Repetimos a justificativa da idealização desse site (blog), que foi devido (na época) às carências, inconsistentes e insignificantes fontes de pesquisas no meio digital, ou até mesmo, as dificuldades de encontrar bons livros para o aprimoramento do aprendizado, muitos desses, recônditos em bibliotecas.
Pelas perguntas feitas nesses e-mails, além de mal formuladas e das dúvidas quanto às matérias disciplinares, podemos notar que a maioria são jovens estudantes ou adultos que não tiveram boa freqüência escolar (por vários motivos), ou seja, pela fraca expressão vocabular. Mas isso não vem ao caso, pois, “nós temos” ainda essas dificuldades.
Queremos aqui, esclarecer para esses amigos leitores do blog, que isso pode ser superado e corrigido, mesmo sendo dificultoso. Passamos por isso, e às vezes, essas dificuldades são compensadoras, pois nos permite demonstrar a nossa capacidade de superação. Foi o que fiz, usei a perseverança, pois quando retomei aos estudos, já estava com quase 50 anos de idade e 30 anos de interrupção, nem mesmo, tínhamos concluído o ensino médio. Concluir formação técnica no sistema de concomitância externa e EJA. Fui vestibulando com 49 anos. Aprender, não tem idade.

Quanto às dicas, da nossa parte, para uma boa aprendizagem, opinaremos no próximo post.

Ass. O autor desse blog.