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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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31 de maio de 2009

Patos ou Marrecos ?












Os Patos (Cairina moschata) são aves ainda com característica selvagem, vivem em bandos que habitam rios, lagos e lagoas cercadas de vegetação. Os sexos são bem diferenciados, pelo tamanho mais avantajado do macho e por sua crista ao redor do bico mais volumosa, imperando o seu dimofismo. Voam em grandes bandos e usam as árvores para nidificar e dormir. Os filhotes são cuidados unicamente pela mãe, que os acompanha até que possam voar. Em seu habitat alimentam-se de folhagens, sementes, pequenos vermes e insetos. São presas constantes de felinos, raposas e aves de rapina. Muitas vezes até, confundido com o Marreco (Anas boschas), de origem asiática, que é menor e as vezes chamados de “pato comum”. O corpo dos patos é "achatado" e fica numa posição mais horizontal. O corpo dos marrecos é "cilíndrico" e assume uma posição mais empinada.
Segundo alguns autores, a distribuição geográfica ocorre desde o México e parte da America do Sul, como também na Europa, local onde foram, possivelmente, introduzidos e domesticados. No estado de conservação, não é uma espécie ameaçada em virtude do alto grau de domesticação de difusão dessa ave ao longo de vários países, contudo em estado selvagem é bastante raro, uma vez que são amplamente caçados e são vítimas do desmatamento. Para os índios norte-americanos significava o senso de guia e orientação em virtude da sua capacidade se locomover pelos céus e pelas águas. O pato é um dos poucos animais da natureza que pode andar, nadar e voar com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e comunidade.
Várias raças de patos no Brasil são utilizadas em criações domésticas, popularmente conhecidos como caipira ou pato do mato, pato crioulo, o europeu moscovy e o gigante alemão, de cor branca. Há aqueles, com raças erroneamente classificada, que são protegidos pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e, por isso, precisam da autorização da instituição para a criação em cativeiro. Todos, porem, com características selvagens ou nativas da fauna brasileira, como o Cairina moschata puramente domesticado, preto com a parte de baixo da asa branca, carúncula negra e bico preto com risco branco, e o putrião com as costas verdes, peito branco com pontos pretos e bico coberto com uma carúncula parecida com um chifre de rinoceronte, que se enrijece em períodos de reprodução.
Sobre a origem dos Patos e Marrecos, todo o conteúdo está publicado em doc. no Slide Shaire, disponível em: http://www.slideshare.net/joao1959/uma-abordagem-sobre-a-origem-do-pato-e-do-marreco

Nossa proxima publicação, o Peru (Meleagris gallopavo).

21 de maio de 2009

CODORNA - (Coturnix coturnix)

Há complexidade com abundancia de informações e taxonomia confusa sobre essas aves, descrita pela primeira vez por Linnaeus em seu Systema Naturae, em 1758 como Tetrao coturnix. No entanto, muitos foram os estudos, para melhor entender as aves que ali foram surgindo, seguindo a taxonomia cientifica de Linnaeus, sendo organizados, por Classe, Ordem, Família, Subfamília, Gênero, Espécies e Subespécies.
Comumente algumas aves chamadas de codorna, são aves da ordem dos Galliformes, no entanto, algumas espécies do grupo dos Tinamiformes também são popularmente chamadas por esse nome, A ordem Tinamiformes é representada por uma única família, a Tinamidae, que são aves de aparência galinácea, representante de um dos mais antigos grupos de aves do continente americano, com registros fósseis procedendo do Mioceno da Argentina, com 47 espécies, divididos em 9 gêneros, a maioria conhecidos, como codornas ou Inhambus, ou ainda, como exemplo a Codorna-comum (Nothura maculosa) encontradas no Brasil. Entretanto, é necessário não confundir este grupo com a verdadeira codorna, explorada comercialmente (Coturnix coturnix) que é um membro da ordem dos Galliformes. Disponívem em: http://www.slideshare.net/joao1959/origem-das-codornas, em doc.
Em nossa série, sobre "Avicultura", a próxima publicação será o PATO (Cairina moschata).

18 de maio de 2009

Origem das codornas


Relatos e estudos afirmam que muitas aves se extinguiram antes mesmo que pudessem ser estudadas pela ciência. Hipoteses e citações das que puderam ser estudadas, por restos completamente fossializados (subfóssil), afirmam que muitas poderiam conter materiais orgânicos suficientes para análises moleculares, afim de prover pistas adicionais para resolver suas relações taxonômicas.
Em nossas leituras, notamos que autores de estudos das extinções, são categoricos em afimar as coincidencias com a expansão do homem (Homo sapiens), em muitos casos (mas não em todos) fatores antropogênicos podem ter tido papel crucial em suas extinções, seja pela caça (cinegética), alterações de habitats, ou até mesmo, por introdução de predadores.O grande número dessas espécies são de ilhas oceânicas, especialmente na Polinésia. Nos táxons de aves, por exemplo, evoluíram em ilhas oceânicas e que eram geralmente mais vulneráveis á caça ou predação por mamiferos – animais comumente introduzido por humanos. Muitas dessas aves, evoluíram em um ambiente, pela ausencia desses mamíferos e que muitas perderam a capacidade de vôo.
Há uma lista dos táxons que se extinguiram no final do Quaternário – Holoceno e final do Pleistoceno - , antes do período global de exploração científica que iniciou-se a partir de 1500 d.C. Mais precisamente, suas extinções coincidem com a expansão e evolução do homem , entre 40.000 a.C. e 1500 d.C. Dessa lista, por exemplo, é citado um fóssil da espécie do Oligoceno - Late Miocene do suldoeste da Europa Central que foi descrito como Coturnix gallica. Outro, Coturnix donnezani, foi generalizada no Plioceno antecipada para Early Pleistoceno Europa e a Coturnix gomerae (pré histórico), que não conseguimos localizar citações e estudos de sua origem.
O Professor Octavio Domingues (1968), em Introdução á Zootecnia, relata que o homem mantem em domesticidade em número de onze, as aves domésticas, dentre as quais a galinha (Gallus domesticus Auct.), que sobressaiu dentre as demais aves, pela sua importância e extrema disseminação.
Pela complexidade e abundancia de informações sobre os Galliformes, muitos das quais, não oferecem fontes seguras e não foram autorizados por seus autores, pararemos por aqui.
Da nossa série, prometida, a proxima será um sucinto relato da Origem das Codornas. Incluindo o manejo das especies domesticas, que estará disponivel em doc. e p.p.t, no http://www.slideshare.net/joao1959

14 de maio de 2009

Silvestre, exótico ou doméstico, qual a diferença?


Conforme prometemos, a série de nossas publicações sobre galináceos, devemos antes de tudo, orientar sobre as frequentes dúvidas por estudantes, amantes de animais e até mesmo técnicos da área de agropecuária. Pois muitas das vezes, nos deparamos com pessoas que não sabem diferenciar, e principalmente sobre comercialização, manejo e domesticação de animais, pois muitos podem está protegidos e incluídos na lei de crimes ambientais.
Qual a diferença entre um animal silvestre, um animal exótico, um animal doméstico?

I - Animal Silvestre: são aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais.
Exemplos: mico, morcego, quati, onça, tamanduá, ema, papagaio, arara, canário-da-terra, tico-tico, galo-da-campina, teiú, jibóia, jacaré, jabuti, tartaruga-da-amazônia, abelha sem ferrão, vespa, borboleta, aranha e outros cujo acesso, uso e comércio são controlados pelo IBAMA.

II - Animal exótico: são aqueles cuja a distribuição geográfica não inclui o Território Brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado selvagem, também são consideradas exóticas. Outras espécies consideradas exóticas são aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado expontaneamente em Território Brasileiro;
Exemplos: leão, zebra, elefante, urso, ferret, lebre-européia, javali, crocodilo-do-nilo, naja, piton, esquilo-da-mongólia, tartatuga-japonesa, tartaruga-mordedora, tartaruga-tigre-d'água, cacatua, arara-da-patagônia, escorpião-do-Nilo, entre outros;

III - Animal doméstico: são aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou.
Exemplos: gato, cachorro, cavalo, vaca, búfalo, porco, galinha, pato, marreco, peru, avestruz, codorna-chinesa, perdiz-chucar, canário-belga, periquito-australiano, abelha-européia, escargot, manon, mandarim, agapornis, entre outros.

Os itens citados, estão disponível em: http://www.ibama.gov.br/fauna/animais.htm, é preciso conhecer o que preceitua a legislação e para os que pretendem entrar no ramo comercial ou doméstico devem buscar orientação ao um técnico especializado ou fontes especializadas.
Vejam a Relação de animais considerados domésticos, de produção ou sinantrópicos pelo IBAMA para fins de operacionalização de suas ações, disponível em:
Sobre o manejo na criação de Faisão, disponível em:

9 de maio de 2009

Avicultura - Aves Exóticas


 O ramo de atividade que se dedica à criação de aves (galinhas, codornas, patos, perus, faisões, marrecos, cisnes, gansos, pavões, etc.) denomina-se avicultura. Constitui hoje uma técnica muito complexa, dada a maneira muito científica como se procede à criação, tanto intensiva ou semi-intensiva. Criações domésticas e lazer podem ser isentas das legislações, emboramente, não podemos esquecer as questões sanitárias, principalmente em áreas urbanas onde a legislação deve ser obedecida. A criação de galinha é, sem dúvida, a que está mais especializada e, por isso, a que é efetuada com mais rigor; pode dedicar-se à produção de ovos ou à produção de carne em grande escala, com investimentos maiores.
Nos sistemas mais evoluídos de produção, quer de ovos, quer de carne, a criação é exercida por empresas inteiramente especializadas, constituindo uma verdadeira indústria com todos os seus requisitos e aparatos industriais. Assim, certas empresas encarregam-se de manter os núcleos selecionados dos progenitores, procedem à incubação dos ovos e vendem os chamados pintos do dia; compete-lhes selecionar bem as aves progenitoras (matrizes), para poderem garantir boas produções a partir dos pintos que vendem. No Brasil, a avicultura atingiu elevado grau de desenvolvimento, exportando milhares de toneladas. Nas áreas rurais, onde a agricultura familiar e de subsistência, incluem criações de aves, com instalações simples, que contribuem com um percentual considerável na questão comercial, pois, rolam receitas em suas regiões, tais como: compra de rações, medicamentos, equipamentos diversos e de assistência técnica.
Para os que incluem em suas criações ou que pretende iniciar, a aves consideradas exóticas ou ornamentais é sempre importante salientar que estão sujeitas a legislação específica e sob a fiscalização do IBAMA, órgão ao qual compete autorizar as criação e comercialização, por isso todos os interessados devem solicitar autorização daquele órgão federal, é o melhor caminho para atingir seus objetivos e não ter problemas com a lei, um dos caminhos é filiando-se a um clube de criadores, ou preferencialmente, as federações de abrangência nacional ou até mesmo cooperativas.
Dessas, uma das mais atrativas, sem duvidas, é a criação de Faisão (Phasianus colchicus L.), por sua beleza na plumagem e seu alto valor comercial, tanto para abate (pela apreciação do sabor da carne), tanto para exposições. Das 49 espécies de faisões, das quais 46 são criadas em cativeiro e mais de 165 variedades, o Faisão dourado é o mais adorado, por sua imponência nas cores e sua característica, pois muitos o apelidam de Faraó.
E conforme o prometido faremos aqui no Blog, publicações de pesquisas e indicativos técnicos no manejo de diversas atividades da Agropecuária, assuntos destinados a estudantes, técnicos e curiosos. Faremos uma série somente com galináceos e o primeiro será o Faisão, que está disponível em:
www.slideshare.net/joao1959/faiso

6 de maio de 2009

www.bibliotecavelha.com.br e as novas tecnologias do ensino

Em 15 de janeiro de 2008, iniciávamos uma tarefa que jamais pudesse imaginar que fosse tão longe, a de montar um Blog (Site), e sinceramente, não é fácil, diante de tantos conteúdos inúteis que rolam na internet. Naquela época, tínhamos dificuldades para pesquisar assuntos da agropecuária (conteúdos técnicos), das poucas informações que encontrávamos não eram de fontes seguras, a não ser de sites oficiais, como por exemplo, os do MAPA e EMBRAPA.Explicando melhor, em 2005 éramos alunos iniciantes (bixos) do CTUR/UFRRJ, no curso para a formação de Técnicos em Agropecuária (nível médio) e diante dos conteúdos técnicos dados pelos professores em aulas, eram grandes as dificuldades para se ter acesso a literaturas ou artigos atualizados nas bibliotecas, ficavamos restritos a apostilas e escritos na lousa, bem como, a boa vontade e atenção dos nossos mestres, além de não poder comprar livros com as literaturas especificas. Pior ainda,  a tecnologia estava sempre presente, pois notávamos que as provas e as apostilas eram sempre num tal de “Word”; os trabalhos e os seminários eram sempre num tal “Power Point”. Ora, sou do tempo das sabatinas e trabalhos no papel almaço e cartolinas com figuras recortadas e coladas, afinal tinha mais de 25 anos sem estudar, conclusão, estava totalmente fora de “órbita tecnológica”, internet era um bicho de "14 cabeças", pois no máximo que podia fazer era usar uma boa e velha Remington (retrocedendo a fita com o dedo), datilografava e pronto, tava feito o trabalho.

Voltando ao assunto. A falta de tecnologia não era o problema, e sim, os conteúdos que eram difíceis de aprimorar, e ai, vieram às dificuldades, tínhamos que aprender a usar o PC, navegar na internet, confiar nos conteúdos publicados e suspeitar das autorias.
Amadurecendo nossas idéias e aprendendo mais e mais, percebemos que a divulgação dos conteúdos aprendidos daria uma humilde contribuição, afinal, existem ainda, aqueles com as mesmas dificuldades, a de informações ou troca delas.
Nosso Blog foi visitado mais de 10 mil vezes, em países da Europa, como Portugal, Espanha, Alemanha e Canadá; países da África, como, Cabo Verde e Angola; América do Sul, como Argentina e Equador e até da Ásia, como o Japão, dentre outros e principalmente no Brasil (em todas as regiões), através do GEOVISITE e desde, a primeira publicação em 20 de janeiro de 2008, com Agricultura orgânica, e com mais publicações de manifestos, agradecimentos, criticas e informes técnicos. Sentimos o peso da responsabilidade, e vamos agora, além de novas publicações, reformular e divulgar nossos trabalhos e pesquisas (em Power Point) no slideshare.net.
Para ter acesso as minhas publicações em p.p.t e se preferir fazer downloads, basta acessar: www.slideshare.net/joao1959 e ainda, mais de 8 milhões de trabalhos ( em quase todos os países e linguas) publicados, em vídeos e Power Point, que muito contribuirá com estudantes, técnicos, criticos e curiosos.