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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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7 de agosto de 2008

MÍNIMAMENTE PROCESSADOS OU "PICADINHOS"

(Foto: Aula de Processamento de Produtos de Origem Vegetal - Professora Suzete Albieri - CTUR/UFFRJ)

Nos últimos anos, os consumidores estão mais preocupados quanto à escolha dos alimentos, como frutas e hortaliças, que são fundamentais na dieta alimentar. O consumo desses tipos de alimentos tem sido incrementado, em supermercados, quitandas e sacolões são cada vez mais comuns encontrar frutas e verduras já lavadas, higienizadas e embaladas, prontas para o consumo. Trata-se de produtos minimamente processados, que aliam conveniência e praticidade, conquistando a preferência do consumidor.
O processamento mínimo consiste em submeter hortaliças, verduras e frutos a uma ou mais alterações físicas, como lavagem, descascamento, fatiamento e corte, e em alguns casos a tratamentos químicos, tornando-os prontos para o consumo ou preparo. Após serem processados, os produtos devem apresentar atributos de qualidade, mantendo o máximo de suas características nutritivas e sensoriais, como o frescor, aroma, cor e sabor.
Técnicas aplicadas visam basicamente estender a vida útil dos alimentos, o que depende de uma série de fatores, como escolha da matéria-prima, cuidados de higiene e preparo final. Mas, ao contrário da maioria das técnicas de processamento de alimentos, que estabilizam a vida de prateleira dos produtos, o processamento mínimo pode aumentar sua perecibilidade. Em condições de temperatura ambiente, os produtos minimamente processados deterioram-se mais rapidamente, tendo em vista que os processos metabólicos e danos microbiológicos são mais acelerados.
A técnica de processamento mínimo é relativamente recente, tendo início por volta de 1990, devido à necessidade de se conservar os alimentos por tempo maior. Desde então, nota-se um crescimento tanto na pesquisa como na comercialização desses produtos, em função da demanda por produtos frescos.

No Brasil tem ocorrido aumento do consumo com os chamados “conveniência”, impulsionado por mudanças de perfil, principalmente pela jornada de trabalho feminino e o aumento de mão-de-obra nas grandes cidades.
O setor varejista tem percebido o aumento da demanda por frutas, legumes e hortaliças, e cada vez mais, especialistas vem buscando incrementar este gargalo comercial, fazendo com que “picadinhos” sejam o cartão de visitas das lojas, muitas vezes oferecendo como orgânicos.

Segundo a ABRAS, o setor movimenta mais de 9 bilhões de reais por ano no varejo, responsável por 8% a 12% do faturamento com pesquisas realizada pela entidade em 2005.
Os produtos pré-lavados e pré-processados em embalagens são tidos como uma forma de agregar valor ao produto pelo varejo, mais a denominação minimamente processado, pode no entanto, às vezes, está incorreta.
O produto minimamente processado obedecer as legislações existentes para garantir sua qualidade, assim como aplicar as normas da APPCC- Analise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e Boas Praticas de Fabricação, dando origem a um alimento seguro.
Não fazemos aqui, críticas a determinadas empresas especialistas no mercado, mais o consumidor devem ficar atentos quanto ao que são oferecidos nos supermercados, que fazem seus “picadinhos” e põe a venda alimentos que na maioria das vezes não foram comercializados e tem seu aspecto “feio” e processam os produtos, para diminuir as perdas.
Nas feiras-livres e sacolões, a atenção deve ser redobrada, pois ofertam produtos já embalados, não tendo preocupação com a sanidade, principalmente com a qualidade da água, que pode ocasionar contaminação microbiológica no alimento.