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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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11 de agosto de 2014

Travessia Cobiçado-Ventania (Caxambu, o produtor de hortaliças) - Petrópolis/RJ

O autor do blog na região do Alto da Ventania - Petrópolis
Nesse ultimo dia 08/08/2014, fazíamos parte de um grupo convidado para percorrer a Travessia Cobiçado Ventania, mas, tivemos dois episódios de mal estar (650 e 945 metros), felizmente nada de grave, recobramos de forma permanente o sentido e abortávamos a missão para a nossa própria segurança e não retardar o resto da equipe da PANARSO que seguia em frente, com 23 pessoas de diversas categorias, como pesquisadores, aventureiros, amantes de esportes radicais e brigadistas da ICM-Bio.
A Trilha Cobiçado-Ventania no Município de Petrópolis no Rio de Janeiro é uma das belas trilhas da Região Serrana do Rio de Janeiro, com cerca de 12,5 km e desnível de 760m, onde se pode levar até 7 horas de caminhada. No termo técnico para atividade de “trekking” é classificada como “pesada superior”. Essa trilha faz parte do Projeto Caminhos da Serra do Mar (ICM-Bio). Muito procurada por aventureiros e tem como atrativos os diversos picos montanhosos na região, tais como: O Cobiçado, o Diabo, o Tridente e o Alto da Ventania. Iniciada pelo bairro Caxambu naquele município, a trilha nos oferece para contemplar espetaculares paisagens, mas, pode também, por outra visão técnica, visionar a preocupante e a desordenada atividade rural da agricultura familiar, nisso podemos notar a ocupação das encostas que é um problema recorrente, o que nos faz recordar da grande tragédia das chuvas de 2011.
Igreja N.S. da Penha e ao fundo o temido Morro do Cobiçado
Logicamente não foi um dia de campo para agricultores e nem fizemos parte de equipe de extensionistas, mas aproveitamos a nossa permanência no local para observar de forma técnica a localidade, que faz parte de uma das maiores produtoras de hortaliças do país. O bairro Caxambu se destaca e é um dos principais produtores de verduras e legumes.
O que vimos naquela região montanhosa e de difícil acesso consiste em plantios com revolvimento de solo, utilizando-se micro tratores e não utilizam plantas de cobertura para formação de palhada, por exemplo, e isso nos preocupou. Os pequenos tabuleiros com solo pedregoso (micro áreas) e encostas são desprotegidos, onde as hortaliças são semeadas ou transplantadas, dependendo do tipo de cultura em canteiros “planejados”. A região teve sua relevância na produção, sendo pioneira nos chamados orgânicos no Brasil iniciada na década de 1970.
Petrópolis é conhecida internacionalmente como uma cidade turística. No entanto, poucos conhecem das atividades agrícolas desenvolvidas nas chamadas Zona Rural. Na verdade nem mesmo os “petropolitanos” sabem direito que bairros chamados rurais, como o Caxambu são importantes produtores da cidade imperial e plantam legumes e verduras que abastecem todo o Estado do Rio de Janeiro. Vejam os vídeos nas próximas postagens, os vídeos produzidos na região.
Grande área desmatada com plantios de hortaliças
O autor do blog em outra área da região

24 de maio de 2014

O CAMINHO DE SABARABUÇU (ESTRADA REAL)

João Felix no Caminho do Sabarabuçu (Acuruí)
O Caminho de Sabarabuçu foi criado como uma rota alternativa entre o Caminho dos Diamantes e a cidade mineira de Ouro Preto. Seus 160 quilômetros conectam os distritos de Cocais (Barão de Cocais) e de Glaura (Ouro Preto). Esse atalho ou variante encurtava a distância entre o Caminho Velho e Diamantina foi suficiente para abrigar lugares com muita história para contar.
Há cerca de trezentos anos, as serras íngremes do trecho, cortadas por cursos d’água como o rio das Velhas, eram vistas como verdadeiros tesouros, onde seria possível achar ouro e outros metais preciosos. Essa crença devia-se ao brilho que a atual Serra da Piedade (antigo Pico de Sabarabuçu) tem. O que os bandeirantes imaginavam ser ouro era, na verdade, o minério de ferro do topo da montanha (atual Santuário da Piedade), que refletia a luz do sol.
O caminho ainda existente margeia o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, com os seus 1.762 metros como um dos atrativos. Com sua mítica história da serra que reluzia, aquela elevação montanhosa serviu como referência de localização para a chegada às minas a partir dos municípios de Raposos, Sabará e Caeté.
Percorrer a pé esse trecho da Estrada Real foi reviver, e com emoção, o passado e a história de Minas Gerais e do Brasil.
Caminhar pelo Caminho de Sabarabuçu foi possível imaginar, passo a passo, o árduo caminho percorrido pelos bandeirantes, tropeiros, naturalistas, incluindo os escravos, transportando grande quantidade ouro e outras mercadorias, se perpetuando na história. No trajeto, conhecemos figuras espetaculares: acolhedoras, alegres e folclóricas.
Naqueles tempos, havia os homens de simples fé, e aos que dominavam as virtudes teológicas: adesão e anuência pessoal a Deus e seus desígnios e iam construindo as ermidas em louvor aos santos de devoção, que hoje, muitas se tornaram matrizes e deram nome as atuais cidades do Estado de Minas Gerais.
Na atualidade, pouco se encontra sobre a agricultura familiar, emboramente o trecho é viável economicamente para a agropecuária, e para a dinamização em conceitos agroecológico.  
Percorrer o Caminho de Sabarabuçu a pé, foi à finalização de um projeto pessoal do autor desse blog, a edição do livro “ESTRADA REAL – Capelas: A conexão da fé entre Velhos e NovosCaminhos”, que contará com prólogos dos amigos: Jornalista Marcia Leitão e do Escritor Silas da Fonseca.

19 de março de 2014

SANDRA BARROS SANCHEZ



O autor desse blog teve oportunidade de ser aluno de ensino técnico (CTUR/UFRRJ) em duas disciplinas: Agroecologia e Grandes Culturas e ainda, ter o privilégio de proêmios escritos pela Doutora Sandra em duas edições do livro “ORA-PRO-NOBIS – a carne de pobres” pelo Clube de Autores/Agbook. Falar da Professora Sandra Sanchez é tão simples como ela própria foi, no que nos permiti aqui homenageá-la. 
Nascida em julho de 1962 no Rio de Janeiro, a Doutora Sandra Barros Sanchez, já graduada, iniciou carreira acadêmica em 1986 em Licenciatura em Ciências Agrícolas; Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo - 1998) e Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo - 2002) pela Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro.
Professora de Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Colégio Técnico da UFRRJ. Ocupava o Cargo de Diretora Substituta do CTUR e Vice Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação Agrícola (PPGEA) da mesma Universidade.
Com vasta experiência nas áreas de ensino da produção vegetal, animal, agroecologia e Metodologia do Ensino e da Pesquisa, atuando nos temas: ensino da agroecologia, ensino agrícola, interdisciplinar, aprendizagem e educação profissional.
Para os que tiveram a oportunidade de ser assistidos (ensino técnico, orientações de mestrado e doutorado) afirmam que ela não se detinha apenas em ensinamentos técnicos ou práticas pedagógicas, era simplesmente uma humanista.
Premiada em alguns, encabeçou ou teve efetivas participações em inúmeros trabalhos acadêmicos, linhas de pesquisas, projetos, extensão e desenvolvimento, além de artigos completos publicados em periódicos, bem como, destacadas presença em Congressos e Seminários. Um foco comum de seus trabalhos era o manejo ecológico na utilização dos recursos naturais adequados ao clima e ao solo, o que para nós, seria comparável aos de Ana Primavesi.
A superfluidade de palavras seria exagero, para ilustrar aqui a Professora Sandra, por sua importância para o ensino coetâneo, hodierno e porvir. A Professora Doutora Sandra Barros Sanchez, faleceu no dia 10 de março de 2014.

Saiba mais sobre a Doutora Sandra Sanchez:
Sempre ladeada por alunos, Dra. Sandra Sanchez

11 de março de 2014

SANDRA BARROS SANCHEZ


Doutora Sandra Barros Sanchez
"Monstros da Sabedoria"
Desde 2011 esse blog homenageia notáveis figuras da ciência e da educação. Notáveis esses que se destacaram em teorias e ciências educacionais. Foram lembrados aqui: Francisco Freire Allemão, Ana Primavesi, André Voisin, NelsonPapavero e Ernst Leuenberger.
Procuramos obedecer a uma linha cronológica de seus feitos, mas em suas épocas, pelos domínios de fundamentos filosóficos e históricos da educação. Alguns promoveram reflexões sobre a educação agrícola em diferentes modalidades. 
Há uma grandíssima lista desses “monstros da sabedoria” e, é certo que poderíamos obedecer aqui uma ordem para destacar nomes. Esse blog quebra hoje, mais uma vez essa ordem e vamos homenagear na próxima publicação, a Professora Doutora Sandra Barros Sanchez, Professora e Vice Diretoria do Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que nesse dia 10 de março veio a falecer.
A Doutora Sandra Sanchez, apreciadora desse site, sabia que parte dos conteúdos aqui publicados eram inspirados nos seus ensinamentos e que este humilde autor (do blog) era apreciador e um favorecido da forma simples de educar, dessa douta senhora.