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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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25 de junho de 2010

A importancia da Taxonomia



Artiodactyla                           Primates
Uma das coisas que mais nos chamavam a atenção quando estudante no Colégio Técnico (CTUR) eram aqueles nomes “esquisitos” de plantas forrageiras do Campo Agrostológico. Até porque, se não tivéssemos a devida atenção, logicamente, não teríamos bons resultados nos testes e provas aplicadas pelo professor da disciplina Bases da Produção. Esses nomes “esquisitos” a qual nos referimos eram os nomes científicos (Taxonomia Animal e Vegetal - cada uma com seus princípios e regras particulares). Devemos confessar que naquela época estávamos “enferrujados” na disciplina Biologia, ou até mesmo, quando estudante do ensino médio, nem sequer tivemos a oportunidade de entender ou dar a devida importância a Taxonomia ou o Sistemático ramo das ciências naturais que se ocupa com a classificação dos organismos. Aquele Mestre era categórico: Quero nome comum e nome científico!”– exclamava ele. Se não fosse assim, simplesmente, assinalava na prova em vermelho: “abobrinha”. Essa forma veemente de cobrança disciplinar foi de muitíssima importância, pois foi ali, que passamos a ser mais observadores das palavras na hora de aprender e escrever os nomes científicos, isso, além das outras obrigações estudantis. Essa forma de disciplinar nos fez ser observadores e curiosos. Logicamente nem todos tem a oportunidade de ter acesso a livros específicos, do tipo, Sistema Naturae, que é à base da moderna nomenclatura zoológica, criada por Lineu em 1758, hoje temos a internet para “matar” essas curiosidades, e isso, às vezes nos parece ser perigoso, pois muitas das fontes não são seguras, e para estudantes ou apreciadores de espécimes, as informações podem ser nocivas, pois quando fazemos a leitura, automaticamente, observamos também a ilustração, aprendemos e passamos acreditar naquilo que foi lido e visto.
Não vamos aqui generalizar com criticas todas as fontes de informações virtuais relacionados aos animais, pois alguns lapsos podem ser cometidos (temos os nossos!). Dessas informações virtuais, não podemos acreditar que a maioria desconheça algumas das principais regras de nomenclatura zoológica, principalmente quando essas informações vêm de Sites oficiais de órgãos públicos, como por exemplo, o Zoológico do Rio de Janeiro. Um grande lapso poderia ser uma foto ou ilustração, que não corresponda á informação escrita, essa combinação é importante, para que todo o conteúdo informativo não seja nocivo, afinal o que vale o escrito ou o ilustrado?
Veja um exemplo no Site do zoológico do Rio de Janeiro, dos animais em exposição citados, o Audade (não encontramos referencias para o nome comum), com classificação: Papio anubis; Ordem: Primates, que é da Família: Cercopithecidae; Subfamília: Cercopithecina; Genero: Papio (um tipo de babuino)
O que nos parece, a foto não condiz com a classificação zoológica. A ilustração demonstra um animal do genero Capra, de Ordem: Artiodactyla; Familia: Bovidae; Subfamilia: Caprinae.
Nossa observação na classificação zoológica e foto daquele animal, no Site do Zoológico do Rio de Janeiro, nos parece ser um lapso, se não, informação nociva para jovens estudantes, que utilizam o Site para pesquisas e/ou visitar aquele Parque Municipal
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Confira o lapso do Zoo do Rio: www.rio.rj.gov.br/web/riozoo/exibeconteudo?article-id=141970  
Acesse um resumo sobre a taxonomia:, disponível em: www.slideshare.net/joao1959/a-taxonomia-eanomenclaturaemanimais-prfglaucio

18 de junho de 2010

A Permacultura

Foto 1: "Dona Biata" (minha mãe Beatriz) - Subsistencia em nosso sítio/1990

Os princípios da Permacultura vêm da posição de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e de seus filhos" (Mollison, 1990). Um dos princípios diz: compartilhar excedentes (inclusive conhecimentos).
Criado pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 70, ano em que o termo foi cunhado na Austrália, a permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos. Difundida nesse país onde a agricultura convencional já estava em decadência e mostrava sinais de degradação ambiental e perda de recursos naturais irrecuperável. Bem parecido, apenas com algumas regiões do Brasil de hoje,
Como campo de trabalho, a Permacultura é uma carreira reconhecida internacionalmente em várias instituições de ensino superior. Apesar disso, não é um campo de "especialização" e, sim, de "generalização" (tornar comum, propagar), é o que diz os “especialistas”. O Permacultor utiliza conhecimentos de muitas áreas para fazer sua análise e tomar suas decisões. Mais quem é o Permacultor? Quais análises e suas decisões?
O que nos preocupa na verdade é o modismo, pois alguns “adeptos” nada mais fazem do que se integrar ou criar ONGs e daí tirar proveito do desconhecimento técnico de pessoas em comunidades que já praticam a permanente cultura, naturalmente (sem especialistas); e ai, tentar, não se integrar por consciência ecológica, mais sim, para faturar através dessas “instituições”, apresentando “projetos” mirabolantes de uma atividade que virou moda (para alguns, algo novo). Essa nossa preocupação, tem haver o que vimos em algumas comunidades e assentamentos que tivemos a oportunidade de visitar como técnico, através de uma cooperativa de agricultores do Rio de Janeiro, as maiores queixas era a falta de assistência técnica. Essas comunidades têm grandes conhecimentos da agricultura convencional e com resultados fantásticos, fazem do solo a “ferramenta” de sustentação com preservação. O que assistimos é que “Quanto mais se aproximam da natureza, menos se trabalha”, outro conceito da permacultura. O que falta são projetos com assistência técnica continua, é o que precisa a agricultura familiar, por exemplo.
Vimos projetos de Permacultura, de Agrofloresta, Hortas Mandalas e outros tipos, abandonados, mal assistidos e incompletos tecnicamente. Viam-se claramente desperdício de tempo e dinheiro público, através dos financiamentos oferecidos. O modismo é passageiro!
Mollison imaginou e descreveu o que poderia ser uma transformação, da Agricultura Convencional em uma Permanente Agricultura. Existem mais de cem institutos de Permacultura em todos os continentes, com igual número de nações, e o Brasil vem adotando a Permacultura como metodologia agrícola e, até mesmo, escolas de todos os níveis, estão incluindo como disciplina a Permacultura no seu currículo básico e cada aluno, pode ser, além de técnico, um multiplicador, aplicando os conceitos da Permacultura.
A família rural pode a até ser carente de informações e de recursos para sobreviver sustentavelmente, que conseqüente provocar êxodo rural. Para que isso não aconteça, precisa de assistência, de apoio e respeito, e não de oportunismo, nem tão pouco de modismo. Qualquer que seja o sistema adotado, não acaba definitivamente essas carências, nem com modismo, e principalmente com assistencialismo.
O conceito de agricultura permanente começa a ser entendido e expandido como uma cultura permanente, envolvendo fatores sociais, econômicos e sanitários para desenvolver uma verdadeira disciplina holística de organização de sistemas. Precisamos trazer soluções práticas para o homem do campo. Sabemos que a Permacultura, sem modismo, é uma solução simples que vem de encontro às realidades culturais, sociais e ambientais de cada região. Não há dúvidas que solução sistêmica traz segurança e potencial de desenvolvimento humano sustentável.
A palavra Permacultura é registrada, internacionalmente, como propriedade do Instituto de Permacultura - Austrália. Qualquer pessoa que admita a ética da Permacultura pode utilizá-la no seu dia a dia, o que não aceitamos, é com a única restrição de que o ensino da Permacultura (cursos de curta ou longa duração) só poderá ser ministrado por graduados do Instituto ou por aqueles formados por esses graduados. E aqueles que não foram formados por aqueles? Não pode?
Foto 2 - Subsistencia em nosso sítio/2010
Sei que receberei criticas por nossas opiniões, aqui neste poust, a nossa consciência ecológica, vai além do modismo, afinal, nasci em um país em que a maioria não degrada a natureza e depois adota “sistemas” de quem já esteve em declínio. A nossa cultura ancestral sobreviveu, mesmo quando, outrora, havia a ausência e desconhecimento da ciência moderna.



10 de junho de 2010

Os Laticínios


Os laticínios são os produtos comestíveis que possui o leite como principal elemento em sua composição ou qualquer produto da indústria do leite. É considerado como laticínios o leite pasteurizado, o desnatado, os queijos, cremes de leite, manteiga, leite condensado, iogurte, bebidas fermentadas, bem como os sorvetes.  Denominados como produtos lácteos, é o grupo de alimentos que inclui exclusivamente o leite, assim como os seus derivados processados (geralmente fermentados). É importante salientar que os produtos lácteos, outrora não estavam sujeitos a inúmeras leis, portarias, instruções normativas ou outros instrumentos regulatórios. Nos tempos modernos, essas regulamentações são importantes para que possa ser preservada a nossa saúde e os estabelecimentos industrializadores estão sujeitos a essas normas.
Até a sua propagação moderna juntamente com a cultura européia, os lácteos eram quase desconhecido das culturas orientais, inexistente nas Américas pré-colombianas e de uso apenas limitado na África submediterrânea, sendo generalizado e popular apenas na Europa e nas áreas fortemente influenciadas por suas culturas. Mas, com a disseminação, inicialmente através do imperialismo europeu, e mais tarde da cultura e alimentação euro-americano. Os queijos, por exemplo, aos poucos se tornaram conhecido e cada vez mais popular em todo o mundo, embora ainda raramente sendo considerado parte das cozinhas étnicas locais fora da Europa, do Oriente Médio e das Américas. A primeira fábrica para a produção industrial de queijo começou a funcionar na Suíça em 1815.
Os produtos lácteos são conhecidos há milênios, e é bastante provável que sejam usados para consumo humano desde os tempos das antigas tribos nômades, devido à grande disponibilidade de leite dos rebanhos que eram deslocados junto com as populações humanas. A elaboração de certos laticínios como o queijo associa-se na cultura popular aos costumes culinários dos pastores de gado. Alguns autores mencionam que o mesmo pode ter acontecido com a fermentação do leite que se armazenava em vasilhas elaboradas com estômagos de animais. Os laticínios e o leite se desenvolveram historicamente naquelas populações, ou comunidades humanas, que evoluíram fisicamente para manter, na idade adulta, uma melhor capacidade de digestão do principal açúcar do leite
Na Grécia Antiga, o leite era bebido por camponeses, mas quase não era empregado em preparações culinárias. A manteiga era conhecida, mas pouco consumida, apreciavam outros laticínios. Servia-se de tipos de bebidas fermentada como sobremesa, algo que deveria assemelhar-se ao iogurte.
Os laticínios têm suscitado polêmicas sociais a respeito da origem do leite e, desta forma, há grupos sociais que evitam seu consumo por motivos éticos. Outros grupos sociais abandonam o consumo de produtos lácteos por sensibilidade em relação aos animais lactantes, mostrando com estas ações sua repulsa aos sistemas de ordenha automática e à inclusão de antibióticos para evitar a infecção das mamas do animal durante o processo. Alguns evitam seu consumo por razões de consciência ambiental, que podem ser suscitadas pela indústria láctea e alguns setores econômicos conexos a criação industrial de gado que produz muitos resíduos poluentes. Outros evitam a ingestão de alguns produtos lácteos devido a imperativos ou preceitos religiosos.
Do ponto de vista nutricional, os produtos lácteos se caracterizam em regra pela grande quantidade de cálcio mineral que podem aportar ao organismo, proteínas de alta qualidade, vitaminas A e D. Os laticínios produzem em algumas partes da sociedade alergias e intolerâncias como da lactose (deficiência de uma enzima denominada lactase). Desde meados do século XIX com todas as possíveis doenças transmitidas pelo leite e seus derivados, os avanços na pasteurização facilitaram o trabalho de controle por parte das autoridades.
Os produtos lácteos possuem diferentes graus, capacidades e necessidades de conservação. A capacidade de conservação afeta por igual, no caso dos laticínios, tanto a qualidade como a segurança dos mesmos. Pode-se dizer que, com exceção do queijo e do leite em pó, desenhados para serem armazenados por longos períodos de tempo, quase todos eles são produtos alimentícios altamente perecíveis que devem ser conservados rigorosamente resfriados. Em regra, os métodos de conservação empregados na indústria de laticínios concentram-se na pasteurização.
   O século XX é a época em que os laticínios (industrialização) experimentaram forte expansão em consumo em todo o planeta. Avanços nos métodos artificiais de ordenha, alimentação, seleção e melhoramento genético e zootécnico dos rebanhos, progressos tecnológicos nos processos de transporte e refrigeração, fizeram com que se produzisse "sobreprodução" (começava-se a produzir mais leite com menos vacas). Ao mesmo tempo, surgi debates sérios sobre seus valores nutricionais adequados a uma dieta saudável.
A microbiologia é complexa. Muitos dos processos de manipulação do leite para chegar a produzir lácteos necessitam de higiene extrema com o objetivo de contaminar o produto final. Esterilização excessiva pode eliminar parte dos organismos responsáveis pelas fermentações. É por essa razão que o processo deve ser supervisionado rigorosamente a partir de um ponto de vista microbiológico, um dos controles mais básicos é o da vigilância da temperatura. Às vezes, o leite inclui bactérias indesejáveis como pode ser o Streptococcus mastitidis procedente de infecções dos úberes das vacas, que podem ser transmitidos aos produtos lácteos.
É preciso que consumidores fiquem atentos sobre a origem dos produtos industrializados, principalmente com surgimento de novas marcas. A melhoria da qualidade do leite cru tem sido tema da maior relevância, refletindo a mudança de paradigma que experimenta o agronegócio do leite no Brasil. O sistema APPCC significa um avanço na garantia de qualidade dos alimentos, mas a introdução desta ferramenta de gestão em fazendas leiteiras, ainda enfrenta dificuldades, quanto à organização das informações e monitoramento do processo de produção. A própria indústria de laticínios tem interesse nas medidas de avaliação da matéria-prima, para implementar o pagamento por qualidade de leite aos produtores e expandir a área de controle sanitário dos rebanhos (Rios, 2001).
Para finalizar, a regulamentação técnica para todo o pessoal que trabalha nas dependências voltadas à produção de leite (laticínios) deve apresentar hábitos higiênicos, portanto, cumprir o que determina a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002 e o que preceitua a PORTARIA Nº 368, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997. Alguns perigos/riscos associados ao leite cru podem ser eliminados pela pasteurização, mas outros precisam ser controlados ou prevenidos por procedimentos adequados de produção e fabricação. Para garantir a segurança dos alimentos, o processo APPCC (análise de perigos e pontos críticos de controle) vem sendo usado na indústria de alimentos com sucesso. 
Os principais subprodutos contribuir como fonte alternativa de consumo e comercialização, mas para que esses sejam de boa qualidade tecnológica e sanitária, é necessário que a matéria-prima, ou seja, o leite deve apresentar características físico-químicas e microbiológicas satisfatórias. Para isso, o leite precisa ser obtido e manipulado de forma técnica e higiênica, o que assegurará sua boa qualidade.
                     Obs. (foto 2) Local irregular - (foto 3) Pessoas não autorizada e vestimenta inadequada



Fizemos um resumo sobre as RESPONSABILIDADES DO TÉCNICO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS - Para estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e/ou embalam produtos ou derivados do leite. Acesse: www.slideshare.net/joao1959/responsabilidades-do-tcnico-na-indstria-de-laticnios

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