
Esta espécie de molusco representa uma forte ameaça a agricultura porque devora plantações de hortas e pomares( conforme ilustra a foto em plantação de mamão), se reproduz rapidamente e é de difícil controle, já que não possui predador natural no Brasil. Também na alimentação para animais, pois podem facilmente alastra-se e ficarem escondidos em pastagens e usar como seu alimento, diversas forrageiras, principalmente as leguminosas. Na agricultura familiar e de pequenos produtores, onde, por desconhecimento, podem manipular e até mesmo consumir como alimento.
Devido ao seu sucesso reprodutivo, ele tornou-se uma terrível praga agrícola, alimentando-se vorazmente de diversos vegetais de consumo humano, e por isso um parecer técnico 003/03 publicado pelo IBAMA e pelo Ministério da Agricultura em 2003, que considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade.
No combate ao caramujo, primeiro é preciso identificar corretamente o caramujo africano para não haver qualquer confusão com as espécies nativas, posteriormente pegamos o exemplar com luva ou saco de plástico para evitarmos o contato direto com ele, e colocar sal ou cloro sobre o mesmo; também evitar esmagá-lo, e não devemos esquecer-nos de destruir seus ovos no solo com uma vassoura de grama. Quando chove muito numa região infestada, é comum observarmos os caramujos subindo as paredes, sendo, então, uma boa oportunidade para destruí-los.
Como foi um erro técnico gravíssimo e imperdoável, demonstra que é preciso em qualquer tipo de criação, a presença de um técnico (qualificado) para as devidas orientações, mesmo antes de implantar um projeto.
Há inúmeras matérias, tanto em revistas e jornais, como na internet, ilustrando a presença de desse nocivo molusco. Mais o que nos preocupa, é a falta de uma maciça campanha de orientação em área agrícola, onde pequenos agricultores são desprovidos de informes e notícias, pois nos grandes centro a mídia fica voltada para o Aedes aegyptis, transmissor da dengue, que sua infestação não foi um erro técnico, e sim, um erro da população urbana, por não se prevenir. Aliás, parece que o caramujo africano não dar votos, ainda.
Conheça o caramujo africano.
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