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25 de junho de 2010

A importancia da Taxonomia



Artiodactyla                           Primates
Uma das coisas que mais nos chamavam a atenção quando estudante no Colégio Técnico (CTUR) eram aqueles nomes “esquisitos” de plantas forrageiras do Campo Agrostológico. Até porque, se não tivéssemos a devida atenção, logicamente, não teríamos bons resultados nos testes e provas aplicadas pelo professor da disciplina Bases da Produção. Esses nomes “esquisitos” a qual nos referimos eram os nomes científicos (Taxonomia Animal e Vegetal - cada uma com seus princípios e regras particulares). Devemos confessar que naquela época estávamos “enferrujados” na disciplina Biologia, ou até mesmo, quando estudante do ensino médio, nem sequer tivemos a oportunidade de entender ou dar a devida importância a Taxonomia ou o Sistemático ramo das ciências naturais que se ocupa com a classificação dos organismos. Aquele Mestre era categórico: Quero nome comum e nome científico!”– exclamava ele. Se não fosse assim, simplesmente, assinalava na prova em vermelho: “abobrinha”. Essa forma veemente de cobrança disciplinar foi de muitíssima importância, pois foi ali, que passamos a ser mais observadores das palavras na hora de aprender e escrever os nomes científicos, isso, além das outras obrigações estudantis. Essa forma de disciplinar nos fez ser observadores e curiosos. Logicamente nem todos tem a oportunidade de ter acesso a livros específicos, do tipo, Sistema Naturae, que é à base da moderna nomenclatura zoológica, criada por Lineu em 1758, hoje temos a internet para “matar” essas curiosidades, e isso, às vezes nos parece ser perigoso, pois muitas das fontes não são seguras, e para estudantes ou apreciadores de espécimes, as informações podem ser nocivas, pois quando fazemos a leitura, automaticamente, observamos também a ilustração, aprendemos e passamos acreditar naquilo que foi lido e visto.
Não vamos aqui generalizar com criticas todas as fontes de informações virtuais relacionados aos animais, pois alguns lapsos podem ser cometidos (temos os nossos!). Dessas informações virtuais, não podemos acreditar que a maioria desconheça algumas das principais regras de nomenclatura zoológica, principalmente quando essas informações vêm de Sites oficiais de órgãos públicos, como por exemplo, o Zoológico do Rio de Janeiro. Um grande lapso poderia ser uma foto ou ilustração, que não corresponda á informação escrita, essa combinação é importante, para que todo o conteúdo informativo não seja nocivo, afinal o que vale o escrito ou o ilustrado?
Veja um exemplo no Site do zoológico do Rio de Janeiro, dos animais em exposição citados, o Audade (não encontramos referencias para o nome comum), com classificação: Papio anubis; Ordem: Primates, que é da Família: Cercopithecidae; Subfamília: Cercopithecina; Genero: Papio (um tipo de babuino)
O que nos parece, a foto não condiz com a classificação zoológica. A ilustração demonstra um animal do genero Capra, de Ordem: Artiodactyla; Familia: Bovidae; Subfamilia: Caprinae.
Nossa observação na classificação zoológica e foto daquele animal, no Site do Zoológico do Rio de Janeiro, nos parece ser um lapso, se não, informação nociva para jovens estudantes, que utilizam o Site para pesquisas e/ou visitar aquele Parque Municipal
.
Confira o lapso do Zoo do Rio: www.rio.rj.gov.br/web/riozoo/exibeconteudo?article-id=141970  
Acesse um resumo sobre a taxonomia:, disponível em: www.slideshare.net/joao1959/a-taxonomia-eanomenclaturaemanimais-prfglaucio

18 de junho de 2010

A Permacultura

Foto 1: "Dona Biata" (minha mãe Beatriz) - Subsistencia em nosso sítio/1990

Os princípios da Permacultura vêm da posição de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e de seus filhos" (Mollison, 1990). Um dos princípios diz: compartilhar excedentes (inclusive conhecimentos).
Criado pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 70, ano em que o termo foi cunhado na Austrália, a permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos. Difundida nesse país onde a agricultura convencional já estava em decadência e mostrava sinais de degradação ambiental e perda de recursos naturais irrecuperável. Bem parecido, apenas com algumas regiões do Brasil de hoje,
Como campo de trabalho, a Permacultura é uma carreira reconhecida internacionalmente em várias instituições de ensino superior. Apesar disso, não é um campo de "especialização" e, sim, de "generalização" (tornar comum, propagar), é o que diz os “especialistas”. O Permacultor utiliza conhecimentos de muitas áreas para fazer sua análise e tomar suas decisões. Mais quem é o Permacultor? Quais análises e suas decisões?
O que nos preocupa na verdade é o modismo, pois alguns “adeptos” nada mais fazem do que se integrar ou criar ONGs e daí tirar proveito do desconhecimento técnico de pessoas em comunidades que já praticam a permanente cultura, naturalmente (sem especialistas); e ai, tentar, não se integrar por consciência ecológica, mais sim, para faturar através dessas “instituições”, apresentando “projetos” mirabolantes de uma atividade que virou moda (para alguns, algo novo). Essa nossa preocupação, tem haver o que vimos em algumas comunidades e assentamentos que tivemos a oportunidade de visitar como técnico, através de uma cooperativa de agricultores do Rio de Janeiro, as maiores queixas era a falta de assistência técnica. Essas comunidades têm grandes conhecimentos da agricultura convencional e com resultados fantásticos, fazem do solo a “ferramenta” de sustentação com preservação. O que assistimos é que “Quanto mais se aproximam da natureza, menos se trabalha”, outro conceito da permacultura. O que falta são projetos com assistência técnica continua, é o que precisa a agricultura familiar, por exemplo.
Vimos projetos de Permacultura, de Agrofloresta, Hortas Mandalas e outros tipos, abandonados, mal assistidos e incompletos tecnicamente. Viam-se claramente desperdício de tempo e dinheiro público, através dos financiamentos oferecidos. O modismo é passageiro!
Mollison imaginou e descreveu o que poderia ser uma transformação, da Agricultura Convencional em uma Permanente Agricultura. Existem mais de cem institutos de Permacultura em todos os continentes, com igual número de nações, e o Brasil vem adotando a Permacultura como metodologia agrícola e, até mesmo, escolas de todos os níveis, estão incluindo como disciplina a Permacultura no seu currículo básico e cada aluno, pode ser, além de técnico, um multiplicador, aplicando os conceitos da Permacultura.
A família rural pode a até ser carente de informações e de recursos para sobreviver sustentavelmente, que conseqüente provocar êxodo rural. Para que isso não aconteça, precisa de assistência, de apoio e respeito, e não de oportunismo, nem tão pouco de modismo. Qualquer que seja o sistema adotado, não acaba definitivamente essas carências, nem com modismo, e principalmente com assistencialismo.
O conceito de agricultura permanente começa a ser entendido e expandido como uma cultura permanente, envolvendo fatores sociais, econômicos e sanitários para desenvolver uma verdadeira disciplina holística de organização de sistemas. Precisamos trazer soluções práticas para o homem do campo. Sabemos que a Permacultura, sem modismo, é uma solução simples que vem de encontro às realidades culturais, sociais e ambientais de cada região. Não há dúvidas que solução sistêmica traz segurança e potencial de desenvolvimento humano sustentável.
A palavra Permacultura é registrada, internacionalmente, como propriedade do Instituto de Permacultura - Austrália. Qualquer pessoa que admita a ética da Permacultura pode utilizá-la no seu dia a dia, o que não aceitamos, é com a única restrição de que o ensino da Permacultura (cursos de curta ou longa duração) só poderá ser ministrado por graduados do Instituto ou por aqueles formados por esses graduados. E aqueles que não foram formados por aqueles? Não pode?
Foto 2 - Subsistencia em nosso sítio/2010
Sei que receberei criticas por nossas opiniões, aqui neste poust, a nossa consciência ecológica, vai além do modismo, afinal, nasci em um país em que a maioria não degrada a natureza e depois adota “sistemas” de quem já esteve em declínio. A nossa cultura ancestral sobreviveu, mesmo quando, outrora, havia a ausência e desconhecimento da ciência moderna.



10 de junho de 2010

Os Laticínios


Os laticínios são os produtos comestíveis que possui o leite como principal elemento em sua composição ou qualquer produto da indústria do leite. É considerado como laticínios o leite pasteurizado, o desnatado, os queijos, cremes de leite, manteiga, leite condensado, iogurte, bebidas fermentadas, bem como os sorvetes.  Denominados como produtos lácteos, é o grupo de alimentos que inclui exclusivamente o leite, assim como os seus derivados processados (geralmente fermentados). É importante salientar que os produtos lácteos, outrora não estavam sujeitos a inúmeras leis, portarias, instruções normativas ou outros instrumentos regulatórios. Nos tempos modernos, essas regulamentações são importantes para que possa ser preservada a nossa saúde e os estabelecimentos industrializadores estão sujeitos a essas normas.
Até a sua propagação moderna juntamente com a cultura européia, os lácteos eram quase desconhecido das culturas orientais, inexistente nas Américas pré-colombianas e de uso apenas limitado na África submediterrânea, sendo generalizado e popular apenas na Europa e nas áreas fortemente influenciadas por suas culturas. Mas, com a disseminação, inicialmente através do imperialismo europeu, e mais tarde da cultura e alimentação euro-americano. Os queijos, por exemplo, aos poucos se tornaram conhecido e cada vez mais popular em todo o mundo, embora ainda raramente sendo considerado parte das cozinhas étnicas locais fora da Europa, do Oriente Médio e das Américas. A primeira fábrica para a produção industrial de queijo começou a funcionar na Suíça em 1815.
Os produtos lácteos são conhecidos há milênios, e é bastante provável que sejam usados para consumo humano desde os tempos das antigas tribos nômades, devido à grande disponibilidade de leite dos rebanhos que eram deslocados junto com as populações humanas. A elaboração de certos laticínios como o queijo associa-se na cultura popular aos costumes culinários dos pastores de gado. Alguns autores mencionam que o mesmo pode ter acontecido com a fermentação do leite que se armazenava em vasilhas elaboradas com estômagos de animais. Os laticínios e o leite se desenvolveram historicamente naquelas populações, ou comunidades humanas, que evoluíram fisicamente para manter, na idade adulta, uma melhor capacidade de digestão do principal açúcar do leite
Na Grécia Antiga, o leite era bebido por camponeses, mas quase não era empregado em preparações culinárias. A manteiga era conhecida, mas pouco consumida, apreciavam outros laticínios. Servia-se de tipos de bebidas fermentada como sobremesa, algo que deveria assemelhar-se ao iogurte.
Os laticínios têm suscitado polêmicas sociais a respeito da origem do leite e, desta forma, há grupos sociais que evitam seu consumo por motivos éticos. Outros grupos sociais abandonam o consumo de produtos lácteos por sensibilidade em relação aos animais lactantes, mostrando com estas ações sua repulsa aos sistemas de ordenha automática e à inclusão de antibióticos para evitar a infecção das mamas do animal durante o processo. Alguns evitam seu consumo por razões de consciência ambiental, que podem ser suscitadas pela indústria láctea e alguns setores econômicos conexos a criação industrial de gado que produz muitos resíduos poluentes. Outros evitam a ingestão de alguns produtos lácteos devido a imperativos ou preceitos religiosos.
Do ponto de vista nutricional, os produtos lácteos se caracterizam em regra pela grande quantidade de cálcio mineral que podem aportar ao organismo, proteínas de alta qualidade, vitaminas A e D. Os laticínios produzem em algumas partes da sociedade alergias e intolerâncias como da lactose (deficiência de uma enzima denominada lactase). Desde meados do século XIX com todas as possíveis doenças transmitidas pelo leite e seus derivados, os avanços na pasteurização facilitaram o trabalho de controle por parte das autoridades.
Os produtos lácteos possuem diferentes graus, capacidades e necessidades de conservação. A capacidade de conservação afeta por igual, no caso dos laticínios, tanto a qualidade como a segurança dos mesmos. Pode-se dizer que, com exceção do queijo e do leite em pó, desenhados para serem armazenados por longos períodos de tempo, quase todos eles são produtos alimentícios altamente perecíveis que devem ser conservados rigorosamente resfriados. Em regra, os métodos de conservação empregados na indústria de laticínios concentram-se na pasteurização.
   O século XX é a época em que os laticínios (industrialização) experimentaram forte expansão em consumo em todo o planeta. Avanços nos métodos artificiais de ordenha, alimentação, seleção e melhoramento genético e zootécnico dos rebanhos, progressos tecnológicos nos processos de transporte e refrigeração, fizeram com que se produzisse "sobreprodução" (começava-se a produzir mais leite com menos vacas). Ao mesmo tempo, surgi debates sérios sobre seus valores nutricionais adequados a uma dieta saudável.
A microbiologia é complexa. Muitos dos processos de manipulação do leite para chegar a produzir lácteos necessitam de higiene extrema com o objetivo de contaminar o produto final. Esterilização excessiva pode eliminar parte dos organismos responsáveis pelas fermentações. É por essa razão que o processo deve ser supervisionado rigorosamente a partir de um ponto de vista microbiológico, um dos controles mais básicos é o da vigilância da temperatura. Às vezes, o leite inclui bactérias indesejáveis como pode ser o Streptococcus mastitidis procedente de infecções dos úberes das vacas, que podem ser transmitidos aos produtos lácteos.
É preciso que consumidores fiquem atentos sobre a origem dos produtos industrializados, principalmente com surgimento de novas marcas. A melhoria da qualidade do leite cru tem sido tema da maior relevância, refletindo a mudança de paradigma que experimenta o agronegócio do leite no Brasil. O sistema APPCC significa um avanço na garantia de qualidade dos alimentos, mas a introdução desta ferramenta de gestão em fazendas leiteiras, ainda enfrenta dificuldades, quanto à organização das informações e monitoramento do processo de produção. A própria indústria de laticínios tem interesse nas medidas de avaliação da matéria-prima, para implementar o pagamento por qualidade de leite aos produtores e expandir a área de controle sanitário dos rebanhos (Rios, 2001).
Para finalizar, a regulamentação técnica para todo o pessoal que trabalha nas dependências voltadas à produção de leite (laticínios) deve apresentar hábitos higiênicos, portanto, cumprir o que determina a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002 e o que preceitua a PORTARIA Nº 368, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997. Alguns perigos/riscos associados ao leite cru podem ser eliminados pela pasteurização, mas outros precisam ser controlados ou prevenidos por procedimentos adequados de produção e fabricação. Para garantir a segurança dos alimentos, o processo APPCC (análise de perigos e pontos críticos de controle) vem sendo usado na indústria de alimentos com sucesso. 
Os principais subprodutos contribuir como fonte alternativa de consumo e comercialização, mas para que esses sejam de boa qualidade tecnológica e sanitária, é necessário que a matéria-prima, ou seja, o leite deve apresentar características físico-químicas e microbiológicas satisfatórias. Para isso, o leite precisa ser obtido e manipulado de forma técnica e higiênica, o que assegurará sua boa qualidade.
                     Obs. (foto 2) Local irregular - (foto 3) Pessoas não autorizada e vestimenta inadequada



Fizemos um resumo sobre as RESPONSABILIDADES DO TÉCNICO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS - Para estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e/ou embalam produtos ou derivados do leite. Acesse: www.slideshare.net/joao1959/responsabilidades-do-tcnico-na-indstria-de-laticnios

1.

19 de fevereiro de 2010

Processamento de Produtos de Origem Animal - II

A Indústria do Couro – Abordagem sobre a história dos Curtumes
Há relatos que antes mesmo da Era Cristã os chineses dominavam a arte de beneficiamento do couro, com a fabricação de vários objetos. Os Egipcios, Babilonios e Hebreus usaram processos de curtimento do couro, bem como, os antigos gregos possuiram curtumes.
Os índios norte-americanos também conheciam a arte de curtir, fabricavam mocassins, roupas, tapetes e cabanas. Em Pérgamo desenvolveram-se, na Idade Antiga, os célebres "pergaminhos", eram usados na escrita e que eram feitos com peles de ovinos, cabrinos ou de bovinos. Com o couro eram feitos, também, elmos, escudos e gibões e sapatos. A partir do século VIII, os árabes introduziram na Península Ibérica a indústria do couro artístico, tornando famosos os couros de Córdova.
Desde o inicio da humanidade, se tem notícias de tratamento de peles e couros, algumas pela simples desidratação, processo simples onde se utiliza algum tipo de sal para auxiliar este sistema, como também pelo processo químico do curtimento. Atualmente a substância mais utilizada pelos curtumes, são o cromo e o aluminio, nessa escolha se dá pela maior agilidade no processo de curtimento, barateando os custos dos curtumes de maior porte.
A poluição causada pelos curtumes sempre se relacionou diretamente numa grande geração de efluentes liquidos e de resíduos sólidos, que provoca a contaminação do solo e das aguas, além da geração de odores, causando elevado impacto ambiental. Os curtumes são industrias que empregam grandes quantidades de água limpa, uma vez que todos os processos ocorre em meio aquoso (exemplo: o píquel, anterior a purga).
A que se pensar sobre os impactos ambientais. Em nossas leituras, vimos que, segundo Buljam (1995), são empregados em média 30 mil litros de água por tonelada de peles salgadas, que geram 250 km de couros curtidos, ou seja, a relação empregada de água, pele salgadas e couros produzidos é de 120:4:1. A produção mundial de peles bovinas, segundo a FAO (2001) só no ano 2000 a produção foi de 5,8 milhões de unidades.
Os resíduos dos diversos processos são muitas vezes eliminados sem tratamento nos sistemas de galerias das cidades ou em muitos casos diretamente em esgotos abertos ou cursos de água, além também de descarregadas diretamente em terrenos agrícolas, com a intenção de eliminar os resíduos e simultaneamente irrigar e fertilizar os solos.
Sobre a importância econômica, não vamos entrar no mérito, apenas recomendamos uma boa leitura na Circular Técnica nº 33 - Aspectos qualitativos do couro de novilha orgânica do Pantanal Sul-Mato-Grossense, disponível em:  http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/ct/ct33/index.htm 
 
Artefatos de couro


7 de fevereiro de 2010

Processamento de Produtos de Origem Animal - I

Os Matadouros
“Só é permitido o abate de animais de açougue por métodos humanitários utilizando-se de previa insensibilização, seguido de imediata sangria”.
O que está em destaque é apenas um item das complexas leis que regulamenta o Processamento de Produtos de Origem Animal, sem contar ainda, com os preceitos religiosos, que estão inclusos nas regulamentações, bem como, o esgotamento dos recursos hídricos.
Logicamente não vamos aqui citar nem nos estender nas Leis, cabem aos leitores ou interessados no assunto, se aprofundarem no tema. Alunos que tem essa disciplina em seus cursos devem ficar atentos, pois muitas das vezes, os professores fazem alusão apenas o que preceitua as leis, mais que na verdade, a complexidade da matéria e outras obrigações estudantis, bem como a falta de visitas técnica, não deixam perceber ou entender a demanda nociva ao meio ambiente provocados por estabelecimentos de abates. Somente cursos específicos como os dos Técnicos em Processamento de Carnes ou similar, talvez possam está mais perto da realidade, pois em suas atividades do curso, são debatidos, assistidos e o cumprimento das leis é a principal matéria, além é claro, das inúmeras visitas técnicas em estabelecimentos Processadores, Industrializadores e de Abates.
A falta de fiscalização nos estabelecimentos não só envolve a falta de profissionais em órgãos fiscalizadores (isso nos grandes centros), pois em longínquas regiões do Brasil, envolvem também as questões sociais. Muitos estabelecimentos de abates, são clandestinos e é a única fonte de renda da população desses locais, então, além da falta de fiscalização, há a manipulação política e repressão dos donos desses estabelecimentos.
Além do grande perigo para a saúde da população consumidora dos produtos de origem animal, há o grandíssimo malefício ao meio ambiente. Os locais de abate variam de simples pranchas de abate até matadouros muito modernos. Nos matadouros clandestinos, os animais são abatidos, a seguir o sangue, o couro ou pele, órgãos internos são retirados. A carcaça é cortada e transformada em diferentes produtos através de: cortes, cura, embalados ou enlatamento. São produzidas grandes quantidades de despojos comestíveis e não comestíveis. A maior parte destes produtos poderia sofrer processamento e ser utilizados, mas isto nem sempre acontece. Os subprodutos são frequentemente desperdiçados e atirados ou descarregados nas águas de superfície ou deixado a céu aberto, causando impacto ambiental.
No processo de abate, os seguintes subprodutos e resíduos ficam disponíveis: (1) estrume, conteúdos do rúmen e intestinos; (2) produtos comestíveis como o sangue e fígado; (3) produtos não comestíveis como pêlo, ossos e penas (no caso da avicultura); (4) gordura retirada das águas residuais; e (5) águas residuais. Do ponto de vista econômico e ambiental muitos destes produtos residuais poderiam ser transformados em subprodutos úteis (para consumo humano, comida para animais de companhia, indústria de rações ou fertilizantes). Abate feito em más condições, falta de equipamento para processamento dos subprodutos, pequena quantidade de subprodutos e baixo valor final contribuem para a produção de resíduos dos matadouros. O uso liberal da água leva a grandes quantidades desses residuos. A descarga direta de águas residuais não tratadas nas águas superficiais ou no sistema público de esgotos causa maus cheiros, água pobre em oxigênio e problemas sanitários e ambientais.
A má gestão dos resíduos dos Processos de Processamentos provoca: Descargas de Compostos Orgânicos e Inorgânicos, Solúveis e Insolúveis nas Águas Residuais (Os resíduos deste processo são muitas vezes eliminados sem tratamento nos sistemas de esgotos públicos, ou em muitos casos diretamente em esgotos abertos ou cursos de água, bem como, são também descarregadas diretamente em terrenos agrícolas, com a intenção de eliminar os resíduos e simultaneamente irrigar e fertilizar os solos); Eliminação de Resíduos Sólidos (Como alternativa os resíduos sólidos são por vezes usados como entulho e não incinerados. O resultado final é geralmente o mesmo, já que os compostos orgânicos se infiltram nos sistemas aquáticos) e finalmente, Descarga de Resíduos Tóxicos (O problema dos resíduos tóxicos é particularmente significativo para as fábricas de curtumes),
O assunto sobre Os Curtumes fica para a próxima postagem. O mais importante e uma das maiores preocupações para o Processamento de Produtos Animais é sobre Esgotamento dos Recursos Hídrico, (água doce potável). A procura de recursos de água doce está em aceleração, e a competição por água é uma preocupação crescente para os planificadores e políticos. Presentemente 70% da água extraída em todo o mundo são usadas pela agricultura, enquanto que 20% são usadas na indústria e apenas 10% é usada para consumo nas cidades. É ou não é uma preocupação? Existem um cem números de situações técnicas sobre a questão de processamentos, e uma delas é o uso de água na Produção Animal Industrial e nos Sistemas de Processamentos.
As necessidades de água para consumo pelos animais de produção em unidades industriais, e para manter as instalações de produção limpas e em condições higiênicas, são consideráveis, visto que as instalações de produção estão quase sempre próximas de centros urbano-industriais, estas necessidades estão em competição direta com as necessidades da indústria e abastecimento municipal e qualquer descumprimento das leis, afetará diretamente o consumidor final desses produtos. E nunca esquecer que o Professor Estrella, categorizava e insistia, para que não esquecessemos nunca, a água como bem social e direitos humanos.

Irregular

Regular
Palestra apresentada em aulas sobre Produtos de Origem Animal (2006) e Legisção sobre abates de bovinos. Disponiveis em:






4 de fevereiro de 2010

Processamento de produtos de origem animal

Como cumprir e fazer cumprir os preceitos das Leis de forma a proporcionar à população, uma oferta de produtos de origem animal com qualidade higiênica sanitária apropriada ao consumo humano? Pois é! Era o que a Mestra Claudete Pereira nos chamava atenção, em suas aulas de Processamento de Origem Animal.
Quando formava “mesa redonda” com os alunos, para fazerem leituras e discussões sobre a matéria, ela falava sempre da importância dos estabelecimentos que abatem animais ou processam derivados e que realizam comercialização, que deverão ser obrigatoriamente registrados e inspecionados pelos serviços de inspeção sanitária e obedecendo aos preceitos da legislação. De todas as leis, decretos, portarias e regulamentos, a Mestra Claudete dava ênfase ao Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal do Estado do Rio de Janeiro, o RIISPOA/RJ (Decreto nº 38.757 de 25/01/2006), bem como a Portaria nº 368 de 04/09/1997 que é o Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos.
Naquela época, mesmo com as cansativas discussões, ficávamos restritos apenas as leituras para o que rogava a legislação, até porque o módulo era curto e tínhamos outras tarefas, o aprofundamento da matéria, talvez, poderia ficar a cargo de cada aluno para melhor entender na prática, a real situação dos estabelecimentos, mais não tivemos essa oportunidade, pois sequer visitamos um para levar discussão para a sala de aulas, aliás, nem sequer tínhamos um espaço especifico para praticar essas boas práticas de processamento de produto.
A transformação de produtos de origem animal para consumo humano (carne e laticínios) ou para outras necessidades humanas leva inevitavelmente à produção de resíduos. O processamento é feito frequentemente em pequena escala, daqui resultando apenas pequenas quantidades de resíduos que não causam problemas ambientais sérios. Em consequência da ênfase crescente dada à produção em grande escala maiores quantidades de resíduos serão produzidos e terão que ser tomadas providências para manter esta produção em níveis aceitáveis.
Os resíduos sólidos produzidos durante o processamento são na maioria resíduos orgânicos, dependendo do produto e da situação podem ser convertidos em subprodutos úteis ou em compostos. Os compostos sólidos tóxicos necessitam de processos especiais de eliminação.
Como o assunto é extenso e complexo, e diante de vários discursos sobre o meio ambiente, postaremos em nosso blog uma série de situações que envolvem a legislação sobre Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimento Elaboradores/Industrializadores de Alimentos e fazer lembranças sobre o que a Mestra Claudete Pereira nos chamava atenção sobre essa matéria. Fiquem atentos serão três postagens sobre o assunto: Matadouros, Fábrica de Laticínios e Curtumes.
Sistema Nacional de Vigilancia Sanitaria
Confira os órgãos fiscalizadores em seu Estado, clique no link abaixo:

2 de fevereiro de 2010

Novo Layout

Era nossa vontade dá uma nova visão no blog. Então disponibilizamos enquete para que os visitantes opinassem.
66% opinaram por um novo Layout. Como já explicamos aqui, nosso Site surgiu com as dificuldades de buscar em único espaço, conteúdos relacionados com o Curso de Agropecuária Organica.
Há tendências nas dinâmicas de promoção da agroecologia, originando iniciativas futuras aos estudantes e profissionais da área agronômica e ambiental. A Agroecologia engloba modernas ramificações e especializações, como a: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, então é natural que seguíssemos essa nova abordagem.
Para melhor “navegação” em nosso Site colocaremos links relacionados de atalhos, em todas as fotos postadas e na barra lateral, bastando levar o cursor e clicar, abrindo uma nova janela de pesquisas. Na barra superior da página, além do espaço para pesquisa personalizada, o visitante também terá notícias sobre Agropecuária e Agroecologia, abrindo outro portal sem precisar sair de nosso Site. Na parte inferior (rodapé), o visitante do blog também poderá ver notícias sobre nova Lei de Ater (Extensão Rural).
Agradecemos aos seguidores e os mais de 30 mil visitantes, que colaboraram com o sucesso de nosso Blog. Se prefeir, assine o Livro de visitas.

20 de janeiro de 2010

CTUR 2010 - "BIXOS" na senzala...

Alunos em atividades - Aula de Agroecologia  em 2005 - turma 55
CLASSIFICAÇÃO GERAL – RELAÇÕES ATUALIZADAS
Parabenizamos os candidatos aprovados no concurso de seleção do CTUR, para Curso de Agroecologia (ex-Agropecuária Orgânica), para o ano de 2010. Uma nova jornada, com um novo curso profissionalizante, reformulado e direcionado para as questões de preservação ambiental.
Os resultados e classificação de todos os cursos estão disponível em p.d.f, clique nos links abaixo e acesse.

CURSO - TÉCNICO EM AGROECOLOGIA (Externo)
Disponível em: http://www.ctur.ufrrj.br/agroecologiaext.pdf
TÉCNICO EM AGROECOLOGIA (Matrícula Única)
1ª RECLASSIFICAÇÃO
Disponível em:
OS CANDIDADOS DEVEM FICAR ATENTOS A 2ª RECLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS CURSOS
Disponível em:

ATENÇÃO - A direção do CTUR informa que caso haja desistências oficiais até o dia 02/02/2010, será processada nova listagem, com matrícula para o dia 03/02/2010.

Agora... É pau no burro! Boa sorte a todos e bom curso.

19 de janeiro de 2010

Raças de caprinos

Depois do Cão é possível colocar a Cabra, em ordem de antiguidade, no estado domestico. O caprino é um dos menores ruminantes domesticados, descende da espécie Bezoar (selvagem), encontrada mais provavelmente no Mediterrâneo e Oriente Médio, principalmente na ilha de Creta. Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm chifres e barba.
Muitas raças foram introduzidas no Brasil colônia, onde encontraram adversidades climáticas e de vegetação encontradas. Numa seleção natural houve a formação das raças naturalizadas aqui em nosso país. Através de cruzamentos indiscriminados com animais de raças exóticas, buscaram-se várias aptidões. Ainda existem, produtores e técnicos, que consideram algumas raças como sem aptidão. No entanto, na atualidade, existem trabalhos técnico-científicos no sentido de se desenvolver linhagens diferenciadas daquelas já conhecidas, tais como as de dupla finalidade.
Estes pequenos ruminantes apresentam significativas vantagens em relação à bovinocultura, no que diz respeito à área de ocupação e manejo. A rusticidade desses animais, bem como a facilidade de adaptação às condições ambientais são fatores que contribuem para tornar atividade relevante, nas pequenas e médias propriedades rurais.
Os caprinos são animais capazes de sobreviver em condições de alimentação escassa e de baixa qualidade, entretanto, nessas condições, o seu desempenho é pouco satisfatório. A maioria dos sistemas de criação, os procedimentos são básicos e relacionados com o uso de instalações simples e desconhecimento técnico, no que compromete o manejo reprodutivo, alimentar e principalmente, sanitário. Um aspecto que deve ser considerado, diz respeito às condições climáticas predominantes no local onde se deseja implantar ou aprimorar a criação.
De acordo com o IBGE, o crescimento populacional do Brasil entre 1990/1999 foi da ordem de 13,78%, fato que repercutiu o crescimento do efetivo caprino em vista a atender a demanda por proteína de origem animal na dieta da população. O que se observou foi uma queda de 25,57% no efetivo caprino, fator que pode ter influenciado o efetivo de raças naturalizadas brasileiras, o qual estima-se representar 3,0% dos animais explorados no país.
Que saber mais? Raças de caprinos, disponível em:



14 de janeiro de 2010

www.bibliotecavelha.com.br - Parte II

O ensino técnico exige uma carga maior de leitura de seus estudantes, principalmente os com matrícula única nas instituições que oferecem cursos profissionalizantes, Ensino Médio, mais o Técnico. Em Concomitancia Externa, é menos estafante, para os que já concluíram ou estão por terminar o Médio, isso facilita a busca de maior qualidade nos conteúdos pesquisados e lidos, tem-se mais tempo para estudar.
Independente da área escolhida, o ideal é fica “ligado” nos termos técnicos, pois muitos alunos pecam, não dão importância ou não procuram se familiarizar com esses termos, isso é importante! O vocabulário técnico demonstra a princípio, o conhecimento e a qualidade do futuro profissional. Logicamente, não precisa ser excessivo, basta utilizar no momento certo.
Importante também é prestar atenção em nomes científicos pronunciados em aulas, os professores estão a todo o momento fazendo citações, tanto oral, tanto nos textos oferecidos e a existências das fontes citadas, merecem atenção. O ideal é pesquisar nos livros da biblioteca do próprio colégio ou na pública mais próxima, reforçando assim os ensinamentos dados pelos professores, afinal, os conteúdos, também são pesquisados por eles em livros.
Os conteúdos pesquisados aqui na Internet podem ser produtivos. Mais cuidado! Se os sites pesquisados não forem de boa qualidade, caso contrário, além da obtenção de informações superficiais, sem maiores referencias ou sem a citação dos autores e as bibliografias que deu origem aos textos pesquisados, torna-se perigoso, pois além de pagar “mico” com a turma, vai levar um bom zero nos trabalhos pedido pelos professores, indo tudo por água abaixo e a perda de tempo. Evite o “copicola” (Ctrl C Ctrl V), os professores estão ligados e antenados, pesquisam os mesmos portais e às vezes, além do conhecimento é a própria fonte. Cuidado!
Sabemos que não é fácil achar nas bibliotecas os livros com assuntos específicos, tivemos essas dificuldades em nossa época. Devemos insistir na procura, pois os livros é o melhor caminho e podem ser lidos onde for conveniente. Sabemos também, que além da falta de condição financeira (alguns são caros), não encontramos nas bibliotecas os chamados “livros antigos”, fontes de bons conteúdos para pesquisas e citações. Mais podem ser achados nos sebos.
O chamado e-book (livro eletronico), ainda não é tão acessível e não substituir certamente bons livros com os conteúdos de títulos específicos.
Em nosso blog, indicamos alguns portais confiáveis (parte cinza), como por exemplo, para os estudantes da área de agropecuária, agroecologia e afins, que pretendem pesquisar raças de bovinos, um dos bons, está disponível em: http://www.bovinos.hpg.ig.com.br/ , ou ter a sorte de achar no sebo um “tesouro” como “INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA” do Professor Octavio Domingues, 2ª edição de 1960, muitas Universidades ou Colégios Técnicos não tem em suas bibliotecas este exemplar.

8 de janeiro de 2010

AGRO...? Isso, aquilo, acolá.


É apenas hibridismo ou a união dos radicais?
Ecologia, tudo é uma questão de consciência. Não podemos entender a ecologia apenas pelos seus conceitos. O Termo apareceu em 1870, num trabalho cientifico do biólogo alemão Ernst Haeckel. O “estudo da casa”, essa é a definição, ou seja, estudo do ambiente que cerca o organismo. Para Haeckel, a ecologia designa o conjunto de conhecimento relacionado com a economia da natureza, investigação das relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo relações com as plantas e animais que tenham contato direto e indireto, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida.
Uma preocupação mundial, mais que na verdade, pouca ou nenhuma providencia é tomada para preservação dos ecossistemas. A “ecologia” está definitivamente incorporada ao nosso vocabulário, presente nos jornais todos os dias. Parece-nos, cada vez mais, necessário entender as leis que regem a natureza. A necessidade por alimentos é cada vez maior para as populações em crescimento, presente ai a industrialização. O homem tem interferido de forma desastrosa e os resultados são na maioria das vezes por ignorância das complexas leis que regem as relações entre seres vivos e seu ambiente. Para Ana Primavesi, “existe uma conexão entre a saúde do homem, a sanidade da comida e o equilíbrio da natureza".
Charles Elton definia ecologia como uma história natural e cientifica. O ecologista Clemente, considerava apenas como ciência da comunidade e Eugene Odum como sendo o estudo da estrutura e da função da natureza.

Há conceitos para o termo ecologia, a partir de vários estudos, procurar entende-los, significa que não estamos pronto para adotar as práticas ecológicas.

Mudar nomes de cursos de formação profissional, significa um novo conceito ou direcionamento para uma nova área especifica? Agropecuária e Agroecologia, qual a diferença? Uma trata a pecuária como arte ou o conjunto de processos técnicos usados na domesticação e criação de animais com objetivos econômicos, feito exclusivamente no campo, um "braço" da Zootecnia. A outra trata os mesmos conceitos, somados aos das alternativas ao modelo convencional de agricultura, o qual se tornou insustentável devido ao uso intensivo do solo, à monocultura, à aplicação indiscriminada de fertilizantes inorgânicos e de pesticidas, dentre outros fatores, que retiraram e degradaram os recursos naturais. Em contraste com a agricultura convencional, representa na prática um modelo viável de produção animal e vegetal, baseado em métodos que atendem princípios de produtividade, rentabilidade e qualidade do produto, além de considerar sobremaneira, os aspectos sócio-ambientais. Essa mudança do modelo convencional para o agroecológico está em transição em várias partes do mundo, tanto em áreas urbanas ou rurais. Não é um novo conceito, são apenas princípios para a construção de estilos de agriculturas sustentáveis. Será que alunos de um curso ou do outro, entenderia isso? Os manejos são os mesmos, a definição é a junção harmônica de conceitos das ciências naturais com conceitos das ciências sociais. A proposta agro-ecologia para sistemas de produção agro-pecuária faz apenas contraposição ao agronegócio, por condenar a produção centrada na monocultura, na dependência de insumos químicos e na alta mecanização, além da concentração de terras produtivas, a exploração do trabalhador rural e o consumo não local da respectiva produção e podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar, ao processo de exclusão do meio rural e homogeneização das paisagens de cultivo. Para alguns, um "modismo".
A disciplina agroecologia era apenas uma abordagem da agricultura que se baseava nas dinâmicas da natureza. Faltou algo em nossa formação? Ensinaram-nos que dentro delas se destacava a sucessão natural, a qual permitia restauração da fertilidade do solo com o uso de fertilizantes minerais naturais e que se cultive sem uso de agrotóxicos.

Estamos confusos, alguém pode explicar? Com a palavra os especialistas.

Agrícola - (agro=campo + cola=aquele que habita)

Pecuária – (Pecus=cabeça de gado + pecúnia=moeda, dinheiro)

Ecologia – (oikos=casa + logos=estudo)




28 de dezembro de 2009

Transparencia



Este Blog estar próximo de 30 mil visitas. Agradecemos aos nossos visitantes e aqueles que nos acompanham, no entanto, esses números não nos preocupam, diante de tantos outros blogs existentes e com conteúdos similares, até mesmo, com maior número de acessos, pois aumenta a nossa responsabilidade das próximas publicações. Outros Blogs surgiram, mais vistosos, bem organizados, com publicações diárias e com variados assuntos, talvez até com equipes e grupos formados para elaborar (escrever) os assuntos, mais que não tem conteúdos fixos e direcionados a estudantes, o público alvo. Não temos formação pedagógica, como já explicamos aqui em outra ocasião, a criação deste, era apenas por pensar que outros blogs e sites na internet não teriam conteúdos ou fontes seguras que pudessem ajudar estudantes e outros pesquisadores sobre a pecuária e agricultura, pois eram à base de nossa formação. Nossa intenção era atingir jovens estudantes das escolas técnicas, para que não tivessem as mesmas dificuldades que outrora tivemos quando estudante no CTUR/UFRRJ, pois naquela, época não encontrávamos na internet conteúdos seguros para pesquisar, que pudessem contribuir com nossos estudos ou que reforçasse os oferecidos pelos professores, através de apostilas e velhos retroprojetores com “transparências” (slides) ultrapassadas, ilegíveis pelo excesso de uso e desatualizados, que faziam as aulas ficarem exaustivas e chatas.

Nos sites, os que existiam nos ofereciam apenas a opção “copicola” (ctrl C e ctrl V) após cansativas e inúmeras pesquisas.
Em 20 de janeiro de 2008 fizemos a nossa primeira publicação, com “Agricultura Orgânica” e não esperávamos que chegasse a tanto, para nós um sucesso! Comparado com outros blogs em numero de acessos, seria insignificante pelo número de visitas, talvez se justificasse apenas por curiosidade, mais quando deparamos com alunos e pais de alunos a nos fazer consultas e comentários, ai a coisa mudou de figura. Passamos a ter mais cuidados nos conteúdos, publicamos apenas as nossas pesquisas e trabalhos estudantis baseados em livros e publicações científica, resumidos (textos e Power point), em pequenas abordagens e utilizando o slideshare.net  para facilitar nos dawlords.
Continuaremos a publicar as nossas pesquisas, não se esgotaram os assuntos, em janeiro de 2010 mudaremos apenas o layout. O intuito continua. Usar uma linguagem estudantil e em único espaço.
Nossa ultima publicação em Power point - “Evolução dos Equídeos”, está disponivem em: www.slideshare.net/joao1959/eqdeos




4 de agosto de 2009

Os Gansos - Origem e domesticaçao


Uma característica dos gansos selvagens é voar em formação "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos, trabalham como equipe. Quando estão no ápice do "V", o líder quando se cansa, retarda e passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta. Quando algum diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.
Os Gansos têm uma considerável diversidade taxonômica. Todos os autores são categóricos ao descreverem em seus estudos a origem dessa espécie. É certo que a domesticação seja muita antiga, é fato também, que sejam conhecidos em tempos remotos e sua ocorrência descrevem da época em que os povos arianos viviam na Europa ou na Ásia e já eram conhecidos dos antigos egípcios (3.500 a.c), dos Gregos e Romanos (1.000 a.c).
Das espécies domésticas, segundo Julio Seabra e outros, incluem-se varias raças em diferentes partes do globo, muitas dos quais recebem nomes vulgares, tais como: Toulouse, Poitou, Embdem, Danúbio, Catalunha ou de Gambia, desses resultaram diversas variedades locais ou regionais. As raças consideradas econômicas e as mais criadas, são as de Toulouse, de Embden, a africana e a chinesa. Quanto às raças ornamentais, destacam-se os gansos do Egito, do Canadá ou Gravata e o Frisado.
Conheça sua origem e aspécie, disponivel em:

17 de julho de 2009

ORIGEM DOS PERUS


Comercialmente o Brasil já é apontado como um dos maiores produtores de perus do mundo, devido as suas condições de clima, solo, tecnologia e avanços em pesquisas zootécnicas. Todos os anos, quase 300 milhões de perus são abatidos na União Européia, cinco milhões dos quais em Portugal, sendo a época natalícia a de maior procura da carne destes animais.
Quanto à criação doméstica ou industrial, deve-se tomar a atenção devida, como nunca criar perus junto com galinhas, patos, gansos, marrecos ou próximas de galpões de qualquer outra ave, porque elas lhe podem transmitir várias doenças, inclusive a Entero-Hepatite, que é inflamação dos intestinos e do fígado, uma das mais graves doenças para os perus. São vários os problemas associados à criação intensiva destes animais e que, obviamente, têm conseqüências na qualidade da carne e na saúde de quem a consome. No Brasil, a legislação sanitária é mais rigorosa e o bem estar animal respeitado, ao contrário de alguns países.
No manejo comercial a reprodução natural é negada aos perus. São criados seletivamente para serem tão grande que a criação natural se tornou fisicamente impossível e toda a reprodução é feita através de inseminação artificial. Os perus recebem antibióticos e hormônios de crescimento por serem criados sob condições de superpopulação. Muitos perus comem rações pré fabricadas, que costumam conter restos processados de outras aves. Todos estes fatores afetam obviamente a saúde de quem consome estes animais.
A expectativa de vida natural de um peru é de cerca de 10 anos. Os perus de criação intensiva são mortos ao completarem de 12 a 26 semanas, dependendo do tamanho da ave produzida.
Vejam todo o conteúdo da "Origem dos Perus" disponivel em:

13 de julho de 2009

CTUR - SOB NOVA DIREÇÃO

É gratificante ver a alegria estampado no semblante de cada aluno e o prazer dos Professores o que vem ocorrendo naquele colégio. Sabemos que novos projetos estão sendo estudados e colocados em prática para a melhor capacitação dos alunos. Sem entrar em detalhes agora, vamos fazer uma visita pra conferir, que aliás será uma satisfação. Só para ilustrar o que vamos descrever aqui, é ver o funcionamento do Posto de vendas do Colégio, com variadas mercadorias da agropecuária de ótima qualidade, com a participação de alunos e o faturamento sendo prestado com transparência. Parabéns a nova direção e as Coordenações dos Cursos da Agropecuára Orgânica e Hotelaria, que afinal, agora caminham juntos.