

Os Patos (Cairina moschata) são aves ainda com característica selvagem, vivem em bandos que habitam rios, lagos e lagoas cercadas de vegetação. Os sexos são bem diferenciados, pelo tamanho mais avantajado do macho e por sua crista ao redor do bico mais volumosa, imperando o seu dimofismo. Voam em grandes bandos e usam as árvores para nidificar e dormir. Os filhotes são cuidados unicamente pela mãe, que os acompanha até que possam voar. Em seu habitat alimentam-se de folhagens, sementes, pequenos vermes e insetos. São presas constantes de felinos, raposas e aves de rapina. Muitas vezes até, confundido com o Marreco (Anas boschas), de origem asiática, que é menor e as vezes chamados de “pato comum”. O corpo dos patos é "achatado" e fica numa posição mais horizontal. O corpo dos marrecos é "cilíndrico" e assume uma posição mais empinada.
Segundo alguns autores, a distribuição geográfica ocorre desde o México e parte da America do Sul, como também na Europa, local onde foram, possivelmente, introduzidos e domesticados. No estado de conservação, não é uma espécie ameaçada em virtude do alto grau de domesticação de difusão dessa ave ao longo de vários países, contudo em estado selvagem é bastante raro, uma vez que são amplamente caçados e são vítimas do desmatamento. Para os índios norte-americanos significava o senso de guia e orientação em virtude da sua capacidade se locomover pelos céus e pelas águas. O pato é um dos poucos animais da natureza que pode andar, nadar e voar com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e comunidade.
Várias raças de patos no Brasil são utilizadas em criações domésticas, popularmente conhecidos como caipira ou pato do mato, pato crioulo, o europeu moscovy e o gigante alemão, de cor branca. Há aqueles, com raças erroneamente classificada, que são protegidos pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e, por isso, precisam da autorização da instituição para a criação em cativeiro. Todos, porem, com características selvagens ou nativas da fauna brasileira, como o Cairina moschata puramente domesticado, preto com a parte de baixo da asa branca, carúncula negra e bico preto com risco branco, e o putrião com as costas verdes, peito branco com pontos pretos e bico coberto com uma carúncula parecida com um chifre de rinoceronte, que se enrijece em períodos de reprodução.
Sobre a origem dos Patos e Marrecos, todo o conteúdo está publicado em doc. no Slide Shaire, disponível em: http://www.slideshare.net/joao1959/uma-abordagem-sobre-a-origem-do-pato-e-do-marreco
Nossa proxima publicação, o Peru (Meleagris gallopavo).