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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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28 de abril de 2009

Irrigação e Drenagem: Recursos hídricos

 Durante muitos anos, a maior preocupação da agricultura irrigada no Brasil estava ligada à disponibilidade de água para a irrigação, ou seja, com a quantidade deste recurso.
Quando aluno do Colégio Técnico da UFRRJ (Rural), nas aulas de irrigação e drenagem, o Professor Luiz Carlos Estrella, nos chamava a atenção sobre os recursos hídricos. Dizia ele que, “a área irrigada no Brasil ainda é irrisória. Todavia, as possibilidades de sucesso dessas práticas são incontestáveis, não só na região semi-árida do nordeste, onde o problema da escassez de água já foi em parte resolvido, como também, no restante do país, face às grandes disponibilidades hídricas das inúmeras bacias hidrográficas existentes”. E brincava conosco, dizendo, “água para a lavoura, deve ser melhor ou igual a que bebemos” e “o homem é produto do que come, se come mal, vive mal, se come bem, vive bem” e com água não se podia pensar diferente.
Em suas aulas práticas, (que era um fator limitante, pois não tinham todos os materiais para aulas práticas), mais procurava demonstrar a sua importância, com o advento de novas tecnologias e sistemas de irrigação, em especial os de irrigação localizada (gotejamento e microaspersão), a qualidade da água passou a ser, em muitas regiões do País, o fator importante para a implantação de novos projetos de irrigação, principalmente quando se falava da agricultura orgânica.
Com o abastecimento doméstico e as indústrias possuindo prioridades de uso deste recurso, garantidos pela Constituição brasileira, as fontes de melhor qualidade são destinadas aos dois segmentos, restando para a agricultura irrigada o consumo de águas de pior qualidade.
O Professor Estrella, sempre insistia para que nós, (alunos) procurassem entender as causas e fatores do progresso da irrigação no Brasil, dentre elas: a Imprevidência do homem rural; Exigência de capital para planejamento e execução de projetos; Necessidade de pré-aplicação de insumos básicos; Baixo grau de instrução do homem rural e principalmente, pela falta de instrução técnica, especializada em irrigação dos profissionais em agricultura. Nós como técnicos, que ele contribuiu na formação, deveríamos principalmente obedecer às normas da legislação de uso dos recursos hídricos no Brasil, não esquecendo que um bom projeto e a criatividade podem imperar na hora de elaboração. Estrella, era categórico, insistia, para que não esquecessemos nunca, os recursos hídricos como: Água como bem econômico, Fator gerador de riquezas, Água como bem social e Direitos humanos.
Hoje, sabemos da complexidade e a riqueza de informações dessa matéria e que mesmo com toda tecnologia, devemos sempre saber a necessidade de se levar em consideração os fatores ligados ao Clima, a Cultura, ao Solo e ao Manancial, tendo como objetivo de responder: Como, quando e quanto podemos irrigar.
Professor Luiz Carlos Estrella Sarmento - Novo Coordenador do Curso de Técnico em Agropecuária do CTUR/UFRRJ) e Alunos

12 comentários:

  1. Olá! pessoal,
    meu nome é Vanessa entrei no ctur em 1995 e formei em 1997, muito tempo né!pois é sinto muitas saudades dessa época.Hoje em dia sou formada em licenciatura em ciências agrícolas pela UFRRJ e sou mestre em produção Vegetal pela UENF( Universidade Estadual do Norte fluminense).Atualmente sou professora da escola técnica estadual Antonio Sarlo(faetec)aqui em Campos dos Goytacazes e me deparei com a tal da irrigação que sempre foi o meu calo,rsrs..Não domino muito o assunto pois a minha area é das grandes culturas, venho por meio desse comentario tentar algum contato com o professor Estrela sobre algum material ou sugestões que possa me auxilar nas aulas que ministro para o 3º ano do tecnico em agropecuaria(eles nunca viram essa disciplina)o material que tenho é da graduação e acho que fica muito pesado para eles.Meu email é nessapjesus@hotmail.com
    Desde ja agradeço.
    Um abraço a todos!!
    Vanessa Pereira de Jesus.

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  2. Olá Professora Vanessa,

    Muito nos horrar a sua visita em nosso Blog, principalmente uma ex-Cturiana e Mestra. Seus comentários e humildade abrilhantou mais ainda esse espaço, logicamente, nos envaidece a sua participação. Enviaremos a sua solicitação ao Professor Estrella, que é leitor de nosso blog.
    Um grande abraço e sucesso com seus alunos.
    João Felix

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  3. Ola, meu nome é jose de jesus, sou tecnico em agropecuaria pela escola agrotecnica federal de manaus e licenciado em ciencias agrarias pela universidade federal do amazonas. Moro em humaita-am e pór aqui é escasso literatura sobre irrigação e drenagem, gosto muito da disciplina e gostaria de cursar mestrado na area, gostaria muito de receber informações de onde realizar tal curso e as condições. Muito bom o blog.parabéns.

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  4. Olá amigo José

    Antes de tudo, agradeço os elogios, obrigado por visitar o Blog. Bom em primeiro lugar eu lhe indicaria "os Métodos de Irrigação", do Professor Antonio Fernado Lordelo Olitta (ESALQ). livraria Nobel - 1978, como literatura este é meu preferido.
    Mais seria suspeito de tecer elogios ao Professor Luiz Carlos Estrella do CTUR-UFruralRJ, pois fui aluno dele, tenho um bom material de Irrigação e Drenagem do Prof. Estrella, em CD, mais não estou autorizado a copiar e lhe enviar, posso lhe indicar o seu local de trabalho do Prof. Estrella para contato, e a Professora Dra. Sandra Sanchez, tambem do CTUR e uma das Coordenadora do PPGEA na Rural-Rj.
    Clique ai na foto (horta do CTUR), e entrará no site do CTUR.
    Um grande abraço

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  5. quanto ganha em torno um tecnico de irrigaçao e drenagem?

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  6. Olá, desculpe por não responder agora, estamos em uma LAN em Teresopolis, região da tragédia das chuvas. Nos acesse em alguns dias, após o retorno, agora não temos muito tempo. Nos acompanhe no twitter (AGROPEC) ou use o link da barra lateral a direita do blog e acesse a entidade especifica da área agricola. Até breve.

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  7. Nossa,foi muito interessante deparar-me com tal artigo aqui na internet...
    Estou no 1º ano do curso de Agroecologia do Ctur/UFRRJ...E realmente as aulas do Estrella são as melhores.Me identifiquei por demais com a drenagem e irrigação,pena que só temos 1 tempo de aula por semana com ele!!!!
    Estrella é o melhor!!!!

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  8. Olá Adriani, que bom que gostou do blog,
    Sim, realmente a disciplina "Irrigação e Drenagem" fascina qualquer aluno, tanto de nivél técnico como superior. Realmente, um tempo de aula é pouco, mais vc pode ir mais além, procure ser dedicada com os conteúdos dados e pesquise bastante outros autores, nisso vc complementará o aprendizado.
    Quanto ao Professor Estrella, sou suspeito em fazer comentários, afinal, também fui aluno dele e tenho os meus encantos com a disciplina e a forma como ele direciona as aulas, se destaca.
    Seja dedicada e boa sorte no curso.

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  9. Olá meu nome é Ivone Pederneiras
    Tenho formação em agropecuária, mais confesso que não tive muitas aulas de Irrigação. Uma de minha dúvidas é sobre evapotranspiração.
    Voces tenho alguma material escrito que possa fornecer

    Ivone - Mato Grosso do Sul

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  10. Olá obrigado por visitar nosso blog.

    Estudei no CTUR/UFRRJ e lá tem um professor da disciplina Irrigação e Drenagem, que você aprende ou aprende, esse é o lema, não pode ter dúvidas. Estudar recursos hídricos exige atenção e dedicação, antes de tudo, gostar da disciplina.
    Tenho um bom material dele em CD, mais infelismente não tenho autorização para copiar e compartilhar. Farei um contato com ele para saber da possibilidade, tendo em vista os pedidos.

    Existem bons materias aqui na internet e com fontes seguras, é só saber procurar, mais infelismente não são completos.

    Confesso que estou um pouco “enferrujado”, mais farei um resumo aqui pra você:

    A evapotranspiração é a perda de água do solo por evaporação e por perda de água da planta por transpiração. Esses processos ocorrem de forma concomitante, devido à necessidade de estimação, e isso, determina a evapotranspiração.
    A taxa de evapotranspiração é normalmente expressa em milímetros (mm) e por unidade de tempo. Essa taxa representa a quantidade de água perdida de um solo cultivado em unidades de profundidade de água. A unidade de tempo pode ser hora, dia, mês, década ou até mesmo um ciclo inteiro de uma cultura (feijão, milho, hortaliças, pastagens e etc).
    Temos que usar um pouco da matemática, pois para medir a evapotranspiração só através de equações.
    O solo armazena a água que chega através das chuvas. Esta água tem duas maneiras de retornar à atmosfera. Uma é a evaporação direta do solo, a outra é através das plantas.
    A soma total da água que evapora depois de passar pelas plantas com a água proveniente da sua transpiração é chamada de evapotranspiração.
    A Evapotranspiração pode ser estimada por equações com base na temperatura do ar. Existem dois métodos: o Método de Thornthwaite e Método de Blaney-Criddle.
    Um bom técnico irrigante normalmente usa o Método de THORNTHWAITE, que foi desenvolvido com base em dados de evapotranspiração medidos e de dados de temperatura média mensal, para dias com 12 horas de brilho solar e mês com 30 dias.
    O método de Thorntwaite é calculado da seguinte forma: ETP = Fc . 16 . (10.T/I)a

    Onde:

    • ETP = evapotranspiração (mm/mês);
    • Fc = Fator de correção em função da latitude e mês do ano;
    • A = 6,76 . 10-7 . I3 – 7,71 . 10-5 . I2 + 0,01791 . I + 0,492 (mm/mês);
    • I = índice anual de calor, correspondente a soma de doze índices mensais;
    • T = temperatura média mensal (ºC).

    Para corrigir os valões da evapotranspiração para cada tipo de cultura é só multiplicar a ETP pelo coeficiente da cultura Kc:

    ETP/cultura = Kc . ETP

    Onde:

    ETP/cultura= Evapotranspiração potencial da cultura (mm/mês);
    ETP = evapotranspiração potencial (mm/mês);
    Kc = coeficiente de cultura.

    O Método de Blaney-Criddle tem outra forma, ficaria extenso colocar aqui.

    No coeficiente de cultivo, os valores de Kc são tabelados para diferentes culturas nos seus vários estágios de desenvolvimento. Existe fator de correção tabelado por latitudes, utilizando os meses de janeiro a dezembro, cada um com um fator de correção (UNESCO, 1982). Exemplo: 10 N (jan.0,98); (dez. 0,99)
    O feijão é uma cultura com um período de crescimento de três meses, o coeficiente de evapotranspiração “K” para o litoral, por exemplo, é de 0,60 – Zona áridas é de 0,70.

    Bom, acho que é isso. Mande o seu e-mail, caso eu obtenha autorização, mandarei o material para você.
    Um abraço.

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  11. Oi Ivone, tai a sua resposta.
    Queira observar o texto, há alguns erros de digitação:
    Onde se lê "valões", leia-se "valores",
    Na equação a letra "A" e minúscula "a".
    Abraços

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  12. Olá, meu nome é José Candeia da Silva neto sou professor e estou concluindo uma nova graduação em engenharia agronômica pois pretendo atuar na área porem, minha faculdade é carente em equipamentos para aulas práticas principalmente em irrigação e drenagem no entanto, estou preparando minha monografia sobre aulas praticas alternativas desta disciplina e estou com dificuldade em encontrar material escrito sobre esse assunto eu crio materiais para aulas práticas em pequena escala só que pra disciplina de física e estou montando alguns equipamentos pra irrigação e drenagem, no entanto, pra escrever eu preciso de referencias em relação ao assunto se alguém ai estiver algum material ou conheça algum professor que se interece pelo assunto gostaria que entrace em contato através do email (josekandeia@hotmail.com) ou me indicasse algum material a respeito do assunto tenho alguns materiais prontos que posso compartilhar.

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