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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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23 de agosto de 2013

Estrada Real - De Iguaçu ao Sabarabuçu

Torre remanescente (ruínas) da Igreja N.S. da Piedade Iguaçu/RJ
Não restam dúvidas que o Ciclo do Ouro foi responsável pela formação de um grande número de cidades, inclusive da expansão da atividade agropecuária, até então restrita à proximidade da faixa costeira.
Não é de fácil compreensão, mas, é possível notar que os primeiros núcleos de povoação não surgiram em torno de uma única e pura atividade econômica, a exploração mineral, por exemplo, para sustentar interesses e poder. Era preciso demonstrar de forma material, construindo algo que pudesse ilustrar a força, financeira e politica.
Em anotações documentais desde a colonização, foi possível notar (em nossas leituras) essa força, com o erguimento de capelas e igrejas em determinadas regiões, que demonstrava a importância e o que um território representava perante o poder secular e o poder eclesiástico. Essa postura, inicialmente, configurava em uma “célula” que daria o surgimento de uma aldeia, uma freguesia, uma vila e mais tarde, talvez, uma grande cidade.
Os colonizadores não eram por completo devotos. Alguns demonstravam religiosidade como forma de justificar o aquinhoamento de longas extensões de terras adquiridas, e com isso, iam “patrocinando” sua fé.
 A construção de capelas particulares era um hábito comum e muitas delas se destacam, três séculos depois, devido aos significados históricos e por representar nos dias atuais, uma expressão viva dos primeiros séculos da formação de nossa cultura nacional, alguns atrelados apenas a costumes regionais.
À História dos caminhos e descaminhos do ouro, pode-se vincular a produção do patrimônio cultural, material e imaterial, produzido nos primeiros tempos de colonização. Os desbravadores e viajantes, para suprir suas necessidades foram formando roças, pousos, povoados e construindo capelas. Outros, apenas de passagem, escrituravam as atividades “domésticas” e não demostravam seus valores espirituais.
Ao longo da Estrada Real (caminho velho e caminho novo) pode-se ainda encontrar a maioria das capelas e igrejas construídas na época da mineração, embora apresentem modificações em suas estruturas e nos detalhes artísticos. Pode-se perceber que não foram poucas e que acabaram por compor significados em cenários regionais.
Lamentavelmente, importantes delas para nossa história, não mais existem ou encontram-se atualmente com poucos vestígios materiais e artísticos das edificações, algumas são apenas ruínas ou estão descaracterizadas da sua concepção original.
É preciso salientar que as maiorias construídas nos primeiros séculos de colonização, foram demolidas naquele mesmo período e nos seguintes, devido aos seus pequenos portes e por terem sido construídas com materiais não duráveis.

Em nossa jornada no Caminho do Sabarabuçu, que será transcrita no livro de nossa autoria: "De Iguaçu ao Sabarabuçu - Capelas: A conexão da fé entre Velhos e Novos caminhos
Igreja Nossa Senhora do Pilar

Citaremos nos escritos de nossa jornada a Igreja Nossa Senhora do Pilar, uma edificação (sagrada) significativa do conjunto de bens imóveis, do que se refere à Estrada Real, cujo nas imediações dava acesso para o Caminho Novo, expandido, na época, a Freguesia de mesmo nome, uma das mais antigas e importantes de todo o período colonial, das mais bem sucedidas freguesias da Vila de Iguaçu (hoje Duque de Caxias), possuía um engenho de açúcar e produzia aguardente, milho, feijão e café.

Assim será a nossa jornada, buscando essas riquezas.  
Capela de N.S. da Expectação do Parto (Igreja do Ó) - Sabará

Capela de Santo Antonio do Pompeu - Sabará

Igreja Nossa Senhora da Conceição do Marapicu

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