Charrete - Ilha de Paquetá - Rio de Janeiro
Antes mesmo que pudesse prosseguir com essa série, já recebemos e-mail’s e comentários contestando a utilização e o aproveitamento da força motriz de animais. Não cessaremos as postagens e não publicaremos os comentários.
Quando resolvemos postar aqui a série Novas andanças: Tração Animal, sabíamos que poderia ser um assunto delicado, se não polemico. Logicamente e se perceber, que não é contestação de abordagens que falam sobre o tema, mais cabe analisar algumas, tendo em vista á várias visões e opiniões, sobretudo, nas publicações cientificas. O tema é de grande interesse estudantil, pois nele é que se adquiri conhecimentos através da interdisciplinaridade. Segundo Sanchez (2002), na interdisciplinaridade, é exercido diferente domínio da atividade humana cientifica, técnica profissional e acadêmica.
Em Novas andanças: Tração Animal, trataremos apenas, o que pode ser chamado de “exercício da atividade técnica profissional”. Entendemos que nesse contexto, está inserida, a ênfase da importância econômica e da pluralidade cultural dos animais domesticados do gênero Equus, (equinos, asininos e os muares). A pluralidade cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC). Como a sociedade brasileira é formada por diversas etnias, o desafio é respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural econômico.
A pluralidade cultural é um tema especialmente importante. Para os muares, Oliveira (2006) opina, que em todas as modalidades e serviços o interrelacionamento e a misturas de culturas reforçam essa pluralidade, pois em todas as modalidades, tipos e serviços em que são utilizados, observam-se excelente desempenho produtivo, além da geração de milhares de empregos e riquezas, nas fabricas de insumos, de selarias, de carroças, implementos agrícolas, na lida com o gado e no transporte de variadas cargas. Estão presentes no transporte de alimentos, nas cavalgadas, feiras de exposição, concursos de marchas, romarias religiosas, no esporte, lazer e estudos científicos.
Nos grandes centros urbanos, uma das atividades que mais cresce é a utilização de equínos de tração para o recolhimento e destino do lixo e entulhos produzidos. Dessa forma, o animal de tração surge como uma ferramenta de trabalho indispensável, cuja saúde e longevidade devem ser observadas (Rezende, 2004). Como consequência, os animais são exigidos acima de seus limites naturais (Goodship e Birch, 2001).
Nos grandes centros urbanos, uma das atividades que mais cresce é a utilização de equínos de tração para o recolhimento e destino do lixo e entulhos produzidos. Dessa forma, o animal de tração surge como uma ferramenta de trabalho indispensável, cuja saúde e longevidade devem ser observadas (Rezende, 2004). Como consequência, os animais são exigidos acima de seus limites naturais (Goodship e Birch, 2001).
Na atualidade, discutem-se e citam-se apenas os “equinos” na utilização de animais de tração no âmbito rural e urbano, como uma alternativa mais econômica. Nas literaturas consultadas, não foram encontrados trabalhos consistentes que englobassem os equídeos e que pudesse ser discutida a relação à sua utilização no ambiente urbano (carroceiros e charreteiros) e à interação saúde e carga de trabalho do conjunto (animal e homem). As características apresentadas por um animal de trabalho são o produto de vários fatores aos quais ele está submetido, como clima, manejo, treinamento, tipo de arreamento, superfície de trabalho e genética (Jones, 1987). A idade, a conformação inadequada, o casqueamento incorreto (Ruohoniemi et al., 1997), a nutrição, o condutor do animal e a finalidade (salto ou tração).
No Rio de Janeiro, nos “dias de hoje”, os equídeos, são utilizados até como opção no transporte regulamentado e alternativo de passageiros, como é o caso do município de Queimados. Entrega de materiais de construção nos bairros do município de Nova Iguaçu e no centro histórico de Paraty. Transporte de moradores, turistas e forrageiras para os animais de trabalho e de montaria de policiais militares, na segurança da Ilha de Paquetá.
No Rio de Janeiro, nos “dias de hoje”, os equídeos, são utilizados até como opção no transporte regulamentado e alternativo de passageiros, como é o caso do município de Queimados. Entrega de materiais de construção nos bairros do município de Nova Iguaçu e no centro histórico de Paraty. Transporte de moradores, turistas e forrageiras para os animais de trabalho e de montaria de policiais militares, na segurança da Ilha de Paquetá.
Portanto, a importância econômica dos equídeos, não é desprezível para o desenvolvimento do país, mesmo em pleno século XXI, com todas as tecnologias. É preciso que essa importância seja vista e revista, pois ainda, no lombo dos equídeos a economia do País, caminha a passos firmes como é de suas características.
Policiamento - Ilha de Paquetá
Charrete na utilização do transporte de forrageiras
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