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31 de maio de 2011

Novas andanças: Tração animal – Carroceiros de Nova Iguaçu (Parte II)


Foto de O Globo em 21/11/2008 - Pag. 11

Em 2010, a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), através do NIMA – Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente, em parcerias com uma Estatal do petróleo e a Prefeitura de Nova Iguaçu, apresentaram livro com um belíssimo trabalho sobre educação ambiental, com riquíssimo conteúdo com o titulo “Formação de Valores Ético-ambientais para o Exercício da Cidadania no Município de Nova Iguaçu”. O livro trata da importância da formação de valores ético-ambientais na finalidade de construir conhecimentos a partir da realidade local. A perspectiva, da equipe do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio, coordenada pelo Prof. Luís Felipe Guanaes Rego e demais professores dos Departamentos de Geografia, Direito, Serviço Social e Educação, era assumir a missão de estudar, conhecer e oferecer ao Município de Nova Iguaçu, estudos socioambientais que possibilitassem subsidiar os processos de construção da sustentabilidade local.
O livro trata especificamente das questões socioambientais. Na apresentação, o Professor Pe. Josafá Carlos de Siqueira, Reitor da PUC-Rio comenta os artigos e as observações (trabalho de campo) em análises de geógrafos, psicólogos, assistentes social, engenheiros florestais e educadores ambientais e estagiários de graduação.
Nos artigos não se encontra abordagens etnográficas de grupos existentes. Muito desses grupos étnicos e sociais foram esquecidos em Nova Iguaçu ou ganharam nova identidade regional, devido às emancipações, ocorridas desde 1943. Nova Iguaçu já foi muito maior do que é hoje. As diversas emancipações efetivaram as independências administrativas que marcaram a história da Baixada Fluminense. A localização, identificação e o resgate da valorização desses grupos, equivocadamente foram esquecidos, inclusive, dos carroceiros que prestam relevantes serviços nas comunidades, e são importantes, tendo em vista, que alguns fazem a coleta seletiva de materiais, contribuindo assim, com a preservação do meio ambiente. Auxiliando, inclusive, nas obrigações de limpeza urbana, como ocorreu em novembro de 2008, “substituindo” os garis grevistas (foto 1).
O destaque do livro são os artigos escritos por professores. Um que nos chamou a atenção é o da Professora Valeria Pereira Bastos, Assistente Social, Doutora em Serviço Social da PUC-Rio e responsável pelo trabalho social desenvolvido junto aos catadores do Aterro Metropolitano de Gramacho no município de Duque de Caxias desde 1996, onde se refere “A atividade de catação de lixo e o mercado informal: meio de vida ou a única fonte de sobrevivência dos catadores”. Nesse artigo escrito pela professora, aparece a palavra “carroceiro”, apontado por Maria da Conceição Tavares, sem definir se esse carroceiro utiliza a força motriz por um equídeo ou sua própria força física. No texto, há uma referencia explicita, o “carroceiro” como mero catador de lixo.
Talvez, tenhamos cometido um lapso no entendimento do termo. Para este blog, carroceiro é o trabalhador que usa a tração animal como “motor vivo” para um tipo de transporte. O “carroceiro” é um ofício diversificado e importante em uma comunidade.


Para o crítico, dicionarista, filólogo, professor, tradutor e ensaísta brasileiro, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a definição para Carroça é: carro grosseiro de tração animal, para cargas; Carroceiro: condutor de carroça. Portanto, devemos definir o tipo de “carroça”, por ser multiforme e seu funcionamento se diferencia na forma de tração.

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