Loja especializada em pimentas - Mercado Central de BH
Andanças nas Minas Gerais - Mercado Central de BH
Foi nossa intenção, mesmo em férias (dezembro de 2010), aproveitar as nossas andanças em Minas Gerais, para buscar nos municípios visitados, assuntos interessantes que pudessem ser postados em nosso blog. Na verdade, o propósito de nossa ida a Minas Gerais era para visitar meus netos. Além da estada na casa de minha filha, tracei um roteiro para melhor aproveitar o que tinha de cultural em BH e nos municípios vizinhos.
Então, em Belo Horizonte, visitamos Bibliotecas, o Museu de Arte da Pampulha, Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação), Museu da UFMG, e muitos outros centros culturais, com ou sem visitas monitoradas, afinal, BH comemorava 113 anos e a prefeitura estava oferecendo uma agenda cultural extensa, com diversas mostras e que valia apena curtir. Mais, o nosso foco, era buscar informações que pudesse trazer para nossos leitores, o Mercado Central (antigo Mercado Municipal), era sem dúvidas o melhor local, diante de sua história.
O mercado foi criado em setembro de 1929, quando o prefeito Cristiano Machado reuniu feirantes num terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando todo o abastecimento da cidade. As barracas de madeira se enfileiravam em 14.000m2 do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira. Depois de vários conflitos administrativos e desde 1964, aquele belíssimo espaço comercial, vem ganhado notoriedade cultural, pois, lá se encontra de tudo, produtos da agropecuária e da agricultura familiar, artesanatos, artigos religiosos, venda de animais e a boa comida mineira. Andando entre os 99 corredores e visitando uma das quase 500 lojas, procurando variedades de pimenta, foi que ouvi falar a expressão “Ora-pro-nobis com angú”. Procurei saber com detalhes o porque daquela expressão, e descobri que a Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata, Mill) era uma cactácea folhosa, considerada, para os mineiros, a “carne dos pobres” e que existia na cidade de Sabará, um evento gastronômico com a tal Ora-pro-nobis. Fui lá descobri e pesquisei a Pereskia, que falaremos no próximo post.
Veja a história do Mercado Central de BH:
http://www.mercadocentral.com.br/index.php?page=mercado
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