No
poust anterior citamos essas duas comunidades com “culturas” extremamente
distintas, mas que de alguma forma, estão focadas na sustentabilidade e
preocupação com o meio ambiente.
Uma
é puramente urbana, formada com conceito próprio e estilo de vida social, com
domínio de culturas disciplinares acadêmica e a outra é comunidade rural, que
se formou pelas desigualdades e por falsas questões sociais, mas que juntas, se
colocam no caminho do potencial agroecológico e de sustentabilidade,
demonstrando nos níveis locais o passo seguinte a ser avançado, sem depender da
ampliação de escala de politicas públicas inovadoras.
Os
mentores dessas falsas politicas são capazes até de afirmar, por exemplo, que a
agricultura ecológica é capaz de sustentar 7 bilhões ou mais de pessoas.
Isso
seria possível? Não existem evidencias que permitam, ainda, tal façanha, mas
poderia ser um grande começo, pois são práticas dessas comunidades citadas:
iniciativas com consciência ambiental, que na verdade, essas práticas são
heranças esquecidas nos quintais que outrora eram corriqueiros em meio familiar
antes da desordem urbana e o avanço da tecnologia, somada a desigualdade social
nos dois meios, rural e urbano.
Tecnologia
essa que desperta o fascínio por soluções radicais e tamanhas, que parece ser
mais fácil defender que se coma insetos e carne sintética. Na Cópula dos Povos,
ouvimos discurso numa tenda, durante a realização da RIO + 20, fazendo
afirmação infeliz: “Quem irá alimentar o mundo precisa se reposicionar e com
tecnologia”.
Ora,
esses comportamentos seriam mão na
consciência ou consciência ambiental?
Pois tecnologia não é sinônimo de mecanização.
Falar
dessas comunidades (Casa da Videira e P.A 25 de março) é transmitir
perspectivas no enfrentamento das questões urbanas e ambientais.
A
Casa da Videira não chega atingir sequer 300m2, localizada em um
bairro de classe média alta de Curitiba no Paraná, é um modelo experimental que
talvez consensualiza a incidência que as cidades tem na constituição dos
problemas ambientais atuais, mas que podem ser abrandados
com volumes de produção de forma simplificada, mesmo em reduzido espaço.
A
PA 25 de março, localizada em uma falida usina de cana-de-açúcar, no município
de Carapebus no norte Fluminense do Rio de Janeiro, é simplesmente uma
comunidade sem domínio de quaisquer assuntos acadêmico e não representa a
percepção de que nas cidades o modo de vida são os principais indutores de uma
relação predatória com o meio ambiente.
Assim,
essas duas comunidades não são modelos de responsáveis diretos por volumes de
poluição do ar e dos rios e nem produtoras de imensas montanhas de lixo e
resíduos tóxicos que são lançados de forma irresponsável e criminosa no meio
ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário