Comercialmente o Brasil já é apontado como um dos maiores produtores de perus do mundo, devido as suas condições de clima, solo, tecnologia e avanços em pesquisas zootécnicas. Todos os anos, quase 300 milhões de perus são abatidos na União Européia, cinco milhões dos quais em Portugal, sendo a época natalícia a de maior procura da carne destes animais.
Quanto à criação doméstica ou industrial, deve-se tomar a atenção devida, como nunca criar perus junto com galinhas, patos, gansos, marrecos ou próximas de galpões de qualquer outra ave, porque elas lhe podem transmitir várias doenças, inclusive a Entero-Hepatite, que é inflamação dos intestinos e do fígado, uma das mais graves doenças para os perus. São vários os problemas associados à criação intensiva destes animais e que, obviamente, têm conseqüências na qualidade da carne e na saúde de quem a consome. No Brasil, a legislação sanitária é mais rigorosa e o bem estar animal respeitado, ao contrário de alguns países.
No manejo comercial a reprodução natural é negada aos perus. São criados seletivamente para serem tão grande que a criação natural se tornou fisicamente impossível e toda a reprodução é feita através de inseminação artificial. Os perus recebem antibióticos e hormônios de crescimento por serem criados sob condições de superpopulação. Muitos perus comem rações pré fabricadas, que costumam conter restos processados de outras aves. Todos estes fatores afetam obviamente a saúde de quem consome estes animais.
A expectativa de vida natural de um peru é de cerca de 10 anos. Os perus de criação intensiva são mortos ao completarem de 12 a 26 semanas, dependendo do tamanho da ave produzida.
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