A AIE é uma enfermidade classificada pela OIE como grave, causadora de enormes prejuízos e alvo de controle internacional, ou seja, é doença de notificação obrigatória, integrante do Programa Nacional de Sanidade Eqüídea (PNSE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e cujo combate libera as barreiras de exportação, com significativa importância econômica (CDA, 2007).
O vírus é transmissível a todos os equídeos, sem que haja qualquer preferência por raça, sexo ou idade. É encontrado em quase todos os países do mundo, exceto na Antártica, e sua frequência tem aumentado a cada dia. No Brasil o problema ainda continua atingindo proporções preocupantes no Pantanal do Mato Grosso e na Ilha de Marajó, devido, as características geoclimáticas dessas regiões (THOMASSIAN, 2005).
Os insetos vetores responsáveis pela transmissão do vírus da AIE são todas as grandes moscas mordedoras, como Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos), Chrysops sp. (mosca do cervo) e Tabanus sp. (mosca-do–cavalo). A transmissão é mecânica, o vírus não se replica nos insetos (THOMASSIAN, 2005).
Os programas de controle, baseados nesse sistema de teste e abate, estão sob pressão por causa da visão dos proprietários dos animais, de que muitos animais assintomáticos com infectividade muito baixa estão sendo destruídos desnecessariamente (RADOSTITS et al., 2002).
A AIE não é uma zoonose, portanto não representa risco à saúde pública. Os únicos afetados são os equídeos, o que traz por consequência, repercussões negativas de ordem econômica, social e até afetiva para os criadores.
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