O rápido avanço do caramujo gigante africano (Achatina fulica) no Brasil parece não preocupar as autoridades sanitárias, que já identificaram infestações do molusco em todos os estados, principalmente em área urbana. O Achatina fulica, que foi introduzido ilegalmente no Brasil inicialmente no estado do Paraná há cerca de 20 anos atrás como alternativa econômica ao escargot (Helix aspersa), acreditem, por um servidor de uma Secretaria de Agricultura. A preocupação tem forte motivo: o caramujo, também chamado falso escargot, pode transmitir a angiostrongilíase abdominal, uma doença grave que, em estágio avançado, provoca perfuração no estômago, com vários casos de morte registrados no país.
Esta espécie de molusco representa uma forte ameaça a agricultura porque devora plantações de hortas e pomares( conforme ilustra a foto em plantação de mamão), se reproduz rapidamente e é de difícil controle, já que não possui predador natural no Brasil. Também na alimentação para animais, pois podem facilmente alastra-se e ficarem escondidos em pastagens e usar como seu alimento, diversas forrageiras, principalmente as leguminosas. Na agricultura familiar e de pequenos produtores, onde, por desconhecimento, podem manipular e até mesmo consumir como alimento.
Devido ao seu sucesso reprodutivo, ele tornou-se uma terrível praga agrícola, alimentando-se vorazmente de diversos vegetais de consumo humano, e por isso um parecer técnico 003/03 publicado pelo IBAMA e pelo Ministério da Agricultura em 2003, que considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade.
No combate ao caramujo, primeiro é preciso identificar corretamente o caramujo africano para não haver qualquer confusão com as espécies nativas, posteriormente pegamos o exemplar com luva ou saco de plástico para evitarmos o contato direto com ele, e colocar sal ou cloro sobre o mesmo; também evitar esmagá-lo, e não devemos esquecer-nos de destruir seus ovos no solo com uma vassoura de grama. Quando chove muito numa região infestada, é comum observarmos os caramujos subindo as paredes, sendo, então, uma boa oportunidade para destruí-los.
Como foi um erro técnico gravíssimo e imperdoável, demonstra que é preciso em qualquer tipo de criação, a presença de um técnico (qualificado) para as devidas orientações, mesmo antes de implantar um projeto.
Há inúmeras matérias, tanto em revistas e jornais, como na internet, ilustrando a presença de desse nocivo molusco. Mais o que nos preocupa, é a falta de uma maciça campanha de orientação em área agrícola, onde pequenos agricultores são desprovidos de informes e notícias, pois nos grandes centro a mídia fica voltada para o Aedes aegyptis, transmissor da dengue, que sua infestação não foi um erro técnico, e sim, um erro da população urbana, por não se prevenir. Aliás, parece que o caramujo africano não dar votos, ainda.
Conheça o caramujo africano.
Clique em: http://www.pragas.com.br/noticias/destaques/caramujo_g_africano.php
Esta espécie de molusco representa uma forte ameaça a agricultura porque devora plantações de hortas e pomares( conforme ilustra a foto em plantação de mamão), se reproduz rapidamente e é de difícil controle, já que não possui predador natural no Brasil. Também na alimentação para animais, pois podem facilmente alastra-se e ficarem escondidos em pastagens e usar como seu alimento, diversas forrageiras, principalmente as leguminosas. Na agricultura familiar e de pequenos produtores, onde, por desconhecimento, podem manipular e até mesmo consumir como alimento.
Devido ao seu sucesso reprodutivo, ele tornou-se uma terrível praga agrícola, alimentando-se vorazmente de diversos vegetais de consumo humano, e por isso um parecer técnico 003/03 publicado pelo IBAMA e pelo Ministério da Agricultura em 2003, que considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade.
No combate ao caramujo, primeiro é preciso identificar corretamente o caramujo africano para não haver qualquer confusão com as espécies nativas, posteriormente pegamos o exemplar com luva ou saco de plástico para evitarmos o contato direto com ele, e colocar sal ou cloro sobre o mesmo; também evitar esmagá-lo, e não devemos esquecer-nos de destruir seus ovos no solo com uma vassoura de grama. Quando chove muito numa região infestada, é comum observarmos os caramujos subindo as paredes, sendo, então, uma boa oportunidade para destruí-los.
Como foi um erro técnico gravíssimo e imperdoável, demonstra que é preciso em qualquer tipo de criação, a presença de um técnico (qualificado) para as devidas orientações, mesmo antes de implantar um projeto.
Há inúmeras matérias, tanto em revistas e jornais, como na internet, ilustrando a presença de desse nocivo molusco. Mais o que nos preocupa, é a falta de uma maciça campanha de orientação em área agrícola, onde pequenos agricultores são desprovidos de informes e notícias, pois nos grandes centro a mídia fica voltada para o Aedes aegyptis, transmissor da dengue, que sua infestação não foi um erro técnico, e sim, um erro da população urbana, por não se prevenir. Aliás, parece que o caramujo africano não dar votos, ainda.
Conheça o caramujo africano.
Clique em: http://www.pragas.com.br/noticias/destaques/caramujo_g_africano.php